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      Arcebispo de Aparecida diz que povo precisa exercer o direito ao voto para vencer os 'dragões' do ódio, da fome e do desemprego

      "É necessário exercer esse direito e poder do povo, a exemplo de Maria e José em Belém, se alistando no recenseamento do próprio império", disse Dom Orlando Brandes

      Dom Orlando Brandes celebra missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida. (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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      247 - O arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, defendeu de forma enfática a importância do voto da população no segundo turno das eleições durante o sermão da missa principal desta quarta-feira (12), no Santuário Nacional de Aparecida. No sermão, realizado por ocasião da celebração do Dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, o arcebispo destacou que é preciso derrotar os “dragões” do ódio, da mentira, do desemprego e da fome.

       "É necessário exercer esse direito e poder do povo, a exemplo de Maria e José em Belém, se alistando no recenseamento do próprio império. Mas quem vai vencer é Jesus", disse o religioso, de acordo com o G1

      "Nossa Senhora gloriosa no céu, depois da cruz e o céu, é a nossa pátria definitiva. Maria venceu o dragão. Temos muitos dragões que ela vai vencer. O dragão que é o tentador, o dragão que já foi vencido - a pandemia - , mas temos o dragão do ódio, que faz tanto mal. E o dragão da mentira, e a mentira não é de Deus, é do maligno. E o dragão do desemprego, o dragão da fome. O dragão da incredulidade. Com Maria vamos vencer o mal e vamos dar prioridade ao bem, à verdade e à justiça que o povo merece porque tem fé e ama Nossa Senhora Aparecida",  ressaltou mais à frente. 

      A exortação ao voto feita por Dom Orlando Brandes foi proferida um dia após a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgar uma nota criticando o que qualificou de "intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno" das eleições. 

      >>> Lula: “religião é um direito sagrado e fundamental” 

      O texto, assinado pelo próprio arcebispo, faz uma dura crítica ao uso político das celebrações religiosas  e foi divulgado logo após Jair Bolsonaro (PL) confirmar que participaria de um evento paralelo às celebrações oficiais da igreja católica. 

      “É importante reforçar que esta atividade não é organizada pelo Santuário Nacional, tampouco tem anuência do Arcebispo de Aparecida. É relevante também frisar que, embora tenha sido programada para acontecer no mesmo horário da Consagração a Nossa Senhora Aparecida, que há 65 anos tradicionalmente é rezada neste horário, a iniciativa é de um grupo independente, que não tem qualquer relação com o Santuário Nacional e sua programação oficial para este dia”, diz um trecho do documento.

      De acordo com o G1, o Santuário Nacional confirmou que  Bolsonaro  prevê participar de uma das missas celebradas ao longo do dia. 

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