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Brasil

Auditor acusa governo Bolsonaro de alterar documento sobre suposta supernotificação de mortes por Covid

Em junho, Bolsonaro disse a apoiadores que um suposto relatório do TCU mostrava que metade das mortes por Covid-19 que ocorreram em 2020 tiveram, na verdade, outras causas. O TCU desmentiu o chefe do governo e disse que o documento era uma análise pessoal do servidor Alexandre Marques

Alexandre Marques (Foto: Reprodução | ABr)
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247 - Auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Alexandre Marques acusou o governo federal, em depoimento, de ter alterado documento citado por Jair Bolsonaro sobre supernotificação de casos de Covid-19.

Marques é investigado por ter sido o autor do material e classificou como "irresponsabilidade" a divulgação do documento por Bolsonaro. "Quando eu vi o pronunciamento do presidente Bolsonaro, eu fiquei totalmente indignado, porque achei totalmente irresponsabilidade o mandatário da nação sair falando que o tribunal tinha um relatório publicado, que mais da metade das mortes por Covid não era por Covid. Eu achei bem, uma afronta a tudo que a gente sabe que acontece, a todas as informações públicas, à ciência, etc". O auditor está no radar da CPI da Covid e deve ser convocado para depoimento.

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No início de junho, Bolsonaro disse a apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada que um suposto relatório do TCU apontava que 50% das mortes por Covid-19 em 2020 tinha sido provocadas, na verdade, por outras causas. 

No mesmo dia, 7 de junho, o tribunal divulgou nota esclarecendo que não tem informações para sustentar a afirmação de Bolsonaro. O TCU ainda disse, à época, não ser o autor do documento. 

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Em 8 de junho, o tribunal comunicou que o documento citado se tratava de uma análise pessoal feita pelo servidor Alexandre Marques.

Bolsonaro então admitiu o erro de vincular o documento ao TCU, mas seguiu sustentando, sem provas, que houve supernotificação de óbitos causados pelo coronavírus.

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Marques disse acreditar que o documento tenha sido alterado pela  Presidência da República. "[O documento] não tinha nenhuma alusão ou identidade visual do Tribunal de Contas da União (TCU). Nesse arquivo em pdf que viralizou, não tinha nenhuma identidade visual, data, assinatura, nada. Era somente um só arrazoado".

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