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Brasil

Exploração ilegal de madeira aumentou 50% em dois anos no Mato Grosso

Levantamento, feito com imagens de satélites, mostrou extração ilegal de madeira em 168 mil hectares no período entre agosto de 2017 a julho de 2019

(Foto: Bruno Kelly/REUTERS)
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247 - A exploração ilegal de madeira no Mato Grosso aumentou 50% em dois anos, segundo o Instituto Centro de Vida (ICV), que publicou estudo esta semana com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). Levantamento, feito com imagens de satélites, mostrou extração ilegal de madeira em 168 mil hectares no período entre agosto de 2017 a julho de 2019.

Trata-se de uma área maior do que o município de São Paulo e 5,04 milhões de metros cúbicos de madeira ilegal, que é equivalente a 24 apreensões da maior já feita pela Polícia Federal, em dezembro do ano passado no Pará, segundo a Folha de S.Paulo.

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Cerca de 69% da exploração ilegal mostrada pelo estudo do ICV ocorreram em imóveis rurais cadastrados na Sema; 10% de exploração ilegal em terras indígenas; 3% em unidades de conservação; e 2% em assentamentos rurais.

Desmatamento no governo Bolsonaro

Além do Centro Oeste, região com muita exploração ilegal de madeira, um dado preocupante do governo Jair Bolsonaro é o desmatamento da Amazônia Legal.

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O Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou, no dia 8 de janeiro, que 2020 foi o segundo pior ano de desmatamento na Amazônia Legal desde 2015, com um total de 8.426 km².

O mês de dezembro teve um aumento de 14% em relação a 2019. O índice de 2020 ficou abaixo somente o recorde histórico de 2019, com 9.178 km² alertas. O número foi de 4.951 km² em 2018. Os alertas foram feitos pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).

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A Amazônia Legal registrou o maior índice de áreas sob alerta de desmatamento no ano: 1.658,97 km². Agosto e setembro registraram os segundos piores índices nos cinco anos: 1.358,78 km² e 964,45 km², respectivamente.

Os dois anos do governo Jair Bolsonaro são o pior cenário de alertas detectado pelo sistema na região amazônica. 

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De acordo com o secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, os dados refletem as políticas de destruição ambiental do atual governo.

"Bolsonaro tem dois anos de mandato e os dois piores anos de Deter ocorreram na gestão dele. As queimadas, tanto na Amazônia quanto no Pantanal, também cresceram por dois anos consecutivos. Não é coincidência, mas sim o resultado das políticas de destruição ambiental implementadas pelo atual governo", disse.

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