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Janot deve perder porte de arma e ser impedido de entrar no Supremo

Depois de confessar seu desequilíbrio emocional e seu plano para assassinar Gilmar Mendes, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot deve perder também o direito ao porte de arma, de acessar as dependências do STF e e de se aproximar de qualquer lugar em que Mendes esteja presente

(Foto: Agência Senado)
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247 - Depois de revelar seu plano para assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que conduziu a Lava Jato e ajudou a destruir a democracia e a economia no Brasil, deve perder também o porte de arma e ser proibido de entrar nas dependências da Corte e de se aproximar de qualquer lugar em que Mendes esteja presente.

De acordo com reportagem da jornalista Mônica Bergamo, o pedido para que fossem tomadas providências em relação a Janot foi feito pelo próprio Gilmar Mendes ao também ministro da Corte Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito que apura as ameaças contra o tribunal. 

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Em entrevista em que traz trechos de seu novo livro de memórias, que será lançado ainda este mês, Janot revela o plano elaborado por ele em 2017 para assassinar Gilmar Mendes e se suicidar em seguida. Embora na aobra ele tenha evitado citar o nome do alvo, nesta quinta-feira 26 ele confessou de quem se tratava. "Tenho uma dificuldade enorme de pronunciar o nome desta pessoa", admitiu.

Em maio de 2017, Janot pediu a suspeição de Gilmar Mendes nos casos envolvendo o empresário Eike Batista, investigado pela Lava Jato, e que na época era defendido pelo escritório de advocacia que tem entre os sócios Guiomar Feitosa Mendes, mulher de Gilmar Mendes. 

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O descontrole, segundo Janot, teria acontecido após Gilmar Mendes citar o nome de sua filha, a advogada Letícia Ladeira Monteira de Barros, que na ocasião representava a empreiteira OAS em um processo junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). "Só não houve o gesto extremo porque, no instante decisivo, a mão invisível do bom senso tocou meu ombro e disse: não", conta Janot. 

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