Tereza Cruvinel: Brasil terá que ter seu tribunal de Nuremberg
“Quem vai ao STF criticar medidas de isolamento está deixando provas muito graves contra si e Bolsonaro terá o seu próprio tribunal de Nuremberg no futuro”, aponta a jornalista Tereza Cruvinel ao comentar a decisão de Jair Bolsonaro em tentar intervir ação de lockdown dos governadores
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - “Jair Bolsonaro será julgado no futuro, ele terá seu próprio Tribunal de Nuremberg”. Esta é a constatação da jornalista Tereza Cruvinel ao comentar a respeito da última ação do ex-capitão, que tenta, através do Supremo Tribunal Federal (STF), inviabilizar o lockcdown proposto por governadores para conter o lastro de mortes causadas pela pandemia.
“Quem vai ao STF criticar medidas de isolamento está deixando provas muito graves contra si e claro que a Corte nao irá aceitar isso”, disse Cruvinel em participação no programa Bom Dia 247 desta sexta-feira (19).
A jornalista ainda ressaltou que sem dúvidas, “Bolsonaro pagará pelas mortes pela negligência”e que “a ação dele no STF é a prova cabal de que ele andou na direção contrária, agindo para impedir medidas que controlassem as mortes no Brasil”.
Ela faz um grave alerta aos parlamentares e ressalta que “não é com CPI ou criticando Bolsonaro que algo mudará a curto prazo”. “O presidente precisa sair imediatamente, a situação é grave demais, estamos falando de falta de medicamento daqui há duas semanas para intubação”, apontou.
O que foi o Tribunal de Nuremberg
Logo após a Segunda Guerra Mundial, um tribunal se reuniu em Nuremberg, na Alemanha, com o objetivo de julgar os crimes cometidos pelos nazistas durante a guerra. De 1945 a 1949, o Tribunal de Nuremberg julgou 199 homens, sendo 21 deles líderes nazistas. As acusações foram desde crimes contra o direito internacional até de terem provocado de forma deliberada a Segunda Guerra Mundial.
A criação desse tribunal se deu através de um acordo firmado entre os representantes da ex-URSS, dos EUA, da Grã-Bretanha e da França, em Londres, em 1945. Dentre os réus julgados e condenados estava o braço direito de Adolf Hitler, Hermann Goering. Durante o julgamento a defesa de Goering alegou ofensa ao princípio da legalidade, que era baseada nos postulados do direito penal tradicional. Mas de nada adiantou, pois Goering foi condenado à morte, no entanto, este cometeu suicídio na prisão com uma cápsula de cianeto. A informação é do portal História no Mundo.
Inscreva-se no canal de cortes do 247 e assista a um vídeo em que o cientista Miguel Nicolelis explica a importância do Lockdown:
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: