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Economia

CVM abre inquéritos contra Americanas

Uma das linhas de investigação é sobre o possível uso de informação privilegiada, prática conhecida como insider trading

Da esq.: para a dir.: Carlos Alberto Sicupira, Paulo Lemann e Marcel Telles (Foto: Divulgação | Reuters)
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247 - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta sexta-feira (27) a instauração de inquéritos administrativos contra a Americanas, que entrou em recuperação judicial e declarou dívidas de R$ 43 bilhões. A informação foi publicada pela Carta Capital. Um dos inquéritos é sobre o possível uso de informação privilegiada, prática conhecida como insider trading. 

A outra investigação busca indícios de irregularidades ligadas a “inconsistências contábeis”, justificativa apresentada pela Americanas antes de entrar em recuperação judicial. Os inquéritos serão conduzidos pela Superintendência de Processos Sancionadores da CVM.

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De acordo com a CVM, a instauração dos inquéritos “não implica a conclusão das etapas de análise, apuração e investigação em andamento por meio dos demais procedimentos administrativos abertos pela força-tarefa". "Após a investigação e apuração de fatos e eventos, caso venham a ser formalmente caracterizados ilícitos e/ou infrações, cada um dos responsáveis poderá ser devidamente responsabilizado com o rigor da lei e na extensão que lhe for aplicável".

Nessa quinta (26), a Justiça de São Paulo determinou  busca e apreensão de e-mails de membros do conselho da Americanas (AMER3) que atingem nomes como o antigo CEO Miguel Gutierrez, e Carlos Alberto Sucupira. Outra pessoa afetada pela investigação é Paulo Alberto Lemann, filho do empresário Jorge Paulo Lemann. 

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Sucupira, Jorge Lemann e Marcelo Telles são acionistas da Americanas e, juntos, possuem 31% das ações da companhia.

No Judiciário, o banco Bradesco conseguiu uma vitória contra as Americanas após a juíza Andréa Galhardo Palma, do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinar uma auditoria forense independente na companhia e que será realizada pela empresa de auditoria Ernst & Young, uma das maiores do mercado.

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A Justiça também determinou que os bancos Votorantim e Safra devolvam os recursos bloqueados das contas da Americanas.

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