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“Merval e Miriam contribuíram muito para o pensamento único na Globo”, diz Tereza Cruvinel

A jornalista Tereza Cruvinel destacou, ao comentar a crise do jornalismo do jornal O Globo, que o colunista Merval Pereira alimentou o antipetismo e endeusou a Lava Jato, enquanto Miriam Leitão construiu a tese falsa do crime de responsabilidade de Dilma. Assista à sua participação na TV 247

Tereza Cruvinel, Merval Pereira e Miriam Leitão (Foto: Roque de Sá/ag. Senado | Reprodução)

247 - A jornalista Tereza Cruvinel, que já foi colunista do jornal O Globo, falou durante o programa Bom Dia 247 desta quarta-feira (16) sobre a crise financeira do jornalismo dos Marinho e também sobre os cortes salariais dos colunistas Miriam Leitão e Merval Pereira, que terão que publicar apenas três colunas por semana.

A jornalista destacou que o grupo Globo sempre trabalhou para homogeneizar a opinião, procurando estabelecer “uma linha de pensamento única no jornalismo político”.  

Cruvinel relembrou que “Miriam Leitão e Merval Pereira sempre trabalharam na linha de seguir a linha de pensamento dos donos do grupo” e que “fazer hostilidades era algo comum com quem pensava diferente”. 

“O Merval contribuiu muito para criação do antipetismo e o endeusamento da Lava Jato, a Miriam foi decisiva na construção de aspectos jurídicos das pedaladas fiscais no impeachment de Dilma, com a ideia de um crime de responsabilidade que não houve”, acrescentou. 

Em sua visão, o corte de salário de Miriam e Merval deixa claro que “a crise na Globo é muito grave”. 

Saiba mais

O grupo Globo encontrou uma fórmula para reduzir os salários de seus dois principais colunistas: o analista político Merval Pereira, que fez campanha pela prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a analista econômica Miriam Leitão, que fez campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a partir da tese das “pedaladas fiscais”. Os dois, que publicavam seis colunas semanais, folgando apenas na segunda-feira, agora terão a obrigação de publicar apenas três textos por semana. O corte na produção (e nos salários) também atinge o colunista Bernardo Mello Franco.

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