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Biden e Republicanos chegam a acordo para aumentar teto da dívida dos Estados Unidos

"Acordo de princípio" para evitar calote catastrófico foi confirmado pelo presidente Joe Biden e pelo líder republicano Kevin McCarthy

Kevin McCarthy e Joe Biden (Foto: Reuters)
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247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e congressistas republicanos alcançaram neste sábado (27) um "acordo de princípio" para aumentar o teto da dívida do país e evitar um calote catastrófico, informa a Sputnik

O presidente da Câmara dos EUA, o republicano Kevin McCarthy, confirmou que os membros chegaram a um "acordo de princípio" com Biden. "Acabei de falar ao telefone com o presidente. Depois que ele perdeu tempo e se recusou a negociar por meses, chegamos a um acordo de princípio que é digno do povo americano", disse McCarthy no Twitter na noite de sábado.

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McCarthy disse a repórteres depois de falar por telefone com Biden que esperava terminar a redação do acordo neste domingo (28) e que os legisladores votariam o texto na próxima quarta-feira (31).

Biden confirmou que os republicanos chegaram a um acordo de princípio com a Casa Branca sobre o aumento do teto da dívida, mas enfatizou que o acordo envolverá concessões. "No início desta noite, o presidente McCarthy e eu chegamos a um acordo orçamentário em princípio", disse Biden em comunicado, acrescentando que o "acordo representa um compromisso, o que significa que nem todos conseguem o que querem".

O presidente dos EUA disse que o acordo reduz gastos e protege programas críticos para os trabalhadores, bem como as principais prioridades dos democratas do Congresso. "E este acordo é uma boa notícia para o povo americano, porque evita o que poderia ter sido um calote catastrófico e teria levado a uma recessão econômica, contas de aposentadoria devastadas e milhões de empregos perdidos", disse Biden.

Biden especificou que o texto legislativo será finalizado "no dia seguinte" e o acordo seguirá para o Congresso. "Peço veementemente que ambas as câmaras aprovem o acordo imediatamente", disse Biden.

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Neste sábado, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, emitiu um alerta de que os Estados Unidos estão enfrentando a possibilidade de não cumprir suas obrigações financeiras se o presidente Joe Biden e os líderes republicanos no Congresso não chegarem a um acordo sobre o aumento do teto da dívida do país. Ela revelou que, com base nos dados mais recentes, o Tesouro não teria recursos suficientes para cumprir as obrigações do governo até 5 de junho, a menos que o limite da dívida fosse aumentado ou suspenso.

A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, enfatizou a urgência de os Estados Unidos resolverem sua situação de dívida pública e encontrarem uma solução para o impasse em andamento sobre o teto da dívida. Ela expressou sua preocupação e pediu aos EUA que tomem mais medidas para reduzir sua dívida pública. 

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Uma importante agência chinesa rebaixou nesta quinta-feira sua classificação de crédito soberano dos Estados Unidos, refletindo as crescentes preocupações do mercado na China, o segundo maior detentor de títulos do Tesouro americano. A China Chengxin International Credit Rating (CCXI), na qual a gigante de classificações Moody's possui uma participação minoritária, rebaixou a classificação em um degrau, de AAAg para AAg+, citando a alta inflação e o impasse do teto da dívida. 

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