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México e Rússia advertem contra ingerência nos assuntos internos de Cuba e defendem o fim do embargo dos EUA

"A primeira coisa que se deve fazer é suspender o bloqueio a Cuba, como estão pedindo a maioria dos países do mundo", enfatizou o presidente do México, Andrés Manuel López Obrado

(Foto: Reuters)
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247 - O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, pediu o fim do embargo dos Estados Unidos a Cuba e defendeu que o povo cubano buscasse o diálogo e uma solução pacífica para seus problemas internos e pediu que não se politize o tema nem se use o apoio humanitário para interferir nos assuntos internos do país.

A declaração acontece depois de um ato realizado em Cuba neste domingo (11) em protesto contra a falta de alimentos e remédios enquanto o país passa por uma grave crise econômica agravada pela pandemia de Covid-19 e pelas sanções dos Estados Unidos.

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"Quero expressar minha solidariedade ao povo cubano, acredito que se deve buscar uma saída por meio do diálogo, sem uso da força, sem confronto, sem violência. A primeira coisa que se deve fazer é suspender o bloqueio a Cuba, como estão pedindo a maioria dos países do mundo", enfatizou Obrado, apontando que a resolução contra o embargo aprovada anualmente pela grande maioria dos países-membros da ONU.

O governo russo também se manifestou alertando contra qualquer "interferência externa" em Cuba e afirmando estar convencido “de que as autoridades cubanas estão tomando todas as medidas necessárias para restaurar a ordem pública no interesse dos cidadãos do país”.

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"Consideramos inaceitável qualquer ingerência externa nos assuntos internos de um Estado soberano e qualquer ação destrutiva que favoreça a desestabilização da situação na ilha", afirmou Maria Zajárova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Moscou.

Os protestos de domingo ocorreram em meio ao agravamento da pandemia da Covid-19 na ilha e à escassez de alimentos, remédios e eletricidade. Em resposta, o presidente Miguel Díaz-Canel declarou que os Estados Unidos são os responsáveis ​​pelos distúrbios, por manterem o bloqueio econômico à ilha e apoiarem movimentos opositores.

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A situação econômica de Cuba também se agravou com a pandemia, que interrompeu o turismo na ilha e levou a uma queda de 11% do PIB em 2020. A economia já vinha se deteriorando durante o governo Trump, que suspendeu a aproximação iniciada por Barack Obama e reforçou o embargo econômico com mais de 240 novas sanções, que não foram suspensas por Biden.

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