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Mundo

Biden, que defende embargo contra Cuba, ataca governo cubano e elogia protestos

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reagiu questionando Joe Biden: 'se queres fazer um gesto com Cuba, por que não têm coragem de abrir o bloqueio?'

Presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermudez, e dos EUA, Joe Biden, mais protestos contra o governo cubano ao fundo (Foto: Reuters)
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247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, resolveu atacar o governo de Cuba depois que a população da ilha caribenha fez protestos contra o governo de Miguel Díaz-Canel nesse domingo (11). O país latino-americano acusou os americanos de estimularem manifestações contra o governo de Cuba

No Twitter, Biden disse que está "ao lado do povo cubano e de seu clamor por liberdade e alívio das trágicas garras da pandemia e das décadas de repressão e sofrimento econômico a que foi submetido pelo regime autoritário de Cuba". 

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"O povo cubano defende com bravura os direitos fundamentais e universais. Esses direitos, incluindo o direito de protesto pacífico e o direito de determinar livremente seu próprio futuro, devem ser respeitados. Os Estados Unidos conclamam o regime cubano a ouvir seu povo e a servir suas necessidades neste momento vital, em vez de enriquecer", afirmou.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermudez fez na noite desse domingo um pronunciamento na TV contra o que ele classificou como "contrarrevolucionários" que estariam organizando os protestos. 

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"Se queres fazer um gesto com Cuba, se queres realmente preocupar-te com o povo, se queres resolver os problemas de Cuba: acabem com o bloqueio e vejamos como jogamos. Por que não o faz? Por que não têm coragem de abrir o bloqueio? Que fundamento legal e moral sustenta que um governo estrangeiro possa aplicar essa política a um país pequeno e em meio a situações tão adversas? Isso não é genocídio?", disse.

Para o ex-chanceler Celso Amorim, o governo dos Estados Unidos não têm “autoridade moral” para ‘palpitar’ sobre o que acontece no país da América Central enquanto defenderem o embargo que prejudica gravemente a situação econômica do país. “Os Estados Unidos, com o embargo, não têm autoridade moral para dizer nada. Se eles suspenderem o embargo, aí podem até dar algum palpite”, disse à TV 247.

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Em junho, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou, pela 29ª vez, o embargo dos americanos contra Cuba, imposto desde 1962. Foram 184 votos contra dois. Apenas Israel e EUA votaram contra. Brasil, contrariando o histórico de apoio a Cuba na ONU, Ucrânia e Colômbia se abstiveram. 

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