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Bolsonaro também incita novos ataques a pessoas de esquerda: 'não são normais'

“Não dê chance para essa esquerda! Eles não merecem ser tratados como se fossem pessoas normais que quisessem o bem do Brasil. Isso é mentira”, disse ele, em sua fala mais descontrolada e mais autoritária desde que tomou posse; o desespero se deve à descoberta de novos casos de corrupção em seu governo

(Foto: Mídia Ninja | ABr)
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(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a imprensa nesta quinta-feira durante discurso no Palácio do Planalto, acusando os jornalistas de mentirem, e afirmou que integrantes da esquerda não merecem ser tratados como se fossem pessoas normais.

Em cerimônia de troca de comando da Operação Acolhida, que recebe refugiados venezuelanos em Roraima, o presidente também voltou a afirmar que o atentado a faca que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018 foi um crime político, visando assassiná-lo para tirá-lo da disputa, em que pese conclusões em contrário da Polícia Federal, que investigou o caso, e da Justiça, que considerou o agressor inimputável por ser portador de problemas mentais.

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“A nossa imprensa tem medo da verdade. Deturpam o tempo todo e quando não conseguem deturpar, mentem descaradamente”, disparou Bolsonaro, que constantemente ataca jornalistas e, na manhã desta quinta mandou que uma repórter da Folha de S.Paulo calasse a boca quando ela o questionava sobre acusações envolvendo o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten.

“A essa imprensa, não tomarei nenhuma medida para censurá-los. Mas tomem vergonha na cara!”, esbravejou.

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O presidente também afirmou que a imprensa não noticia fatos favoráveis à sua gestão, como as decisões do governo dos Estados Unidos de desistir de sobretaxar o aço brasileiro e de confirmar a promessa de apoiar o ingresso do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ambas as notícias, no entanto, receberam ampla cobertura dos veículos de mídia do país.

Bolsonaro chamou o fato de sobreviver à facada e sua eleição de “milagres”, afirmando ter sido escolhido por Deus para governar o Brasil, e negou que o atentado, que o deixou fora de debates com os demais candidatos, tenha contribuído para sua vitória eleitoral.

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“Quando eu levei a facada, não foi ela que me elegeu, porque eles sabiam que só tinha uma maneira de me tirar do páreo, era me assassinando. E esses —que eu não tenho provas ainda, porque não sou leviano como eles— foram os que tentaram realmente abreviar a minha vida e assim retornar para o PT o comando do nosso Brasil”, acusou, sem apresentar evidências.

O presidente também afirmou que sozinho não terá forças para “mudar os destinos do Brasil” e alertou seus ministros para o que chamou de “grande responsabilidade” de impedir a volta da esquerda ao poder, como ocorreu recentemente na Argentina e, segundo Bolsonaro, se encaminha para acontecer no Chile.

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“Eu peço a Deus que continue abençoando o nosso Brasil, abra a mente daqueles que ainda estão do lado da esquerda. Essa maldita esquerda que não deu certo em lugar nenhum do mundo”, afirmou.

“Não dê chance para essa esquerda! Eles não merecem ser tratados como se fossem pessoas normais que quisessem o bem do Brasil. Isso é mentira!”

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