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Brasília

Gilmar diz que deu declaração em “contexto acadêmico”, mas fala em 'genocídio dos povos indígenas'

Nesta terça-feira (14), depois de ter divulgado uma nota na qual evitou a palavra "genocídio", o ministro do STF não retirou suas críticas à presença de militares no Ministério da Saúde, mas afirmou que sua declaração foi feita em um “contexto puramente acadêmico”

Gilmar Mendes, povos indígenas e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil | Altemar Alcantara/Semcom)
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247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, voltou a se manifestar nesta terça-feira (14) sobre as críticas que fez aos militares pela ocupação de cargos no Ministério da Saúde do governo de Jair Bolsonaro durante a pandemia, o que pare ele, mostra que o Exército está compactuando com um "genocídio".

Nesta terça, depois de divulgar uma nota em que evitou usar novamente a palavra "genocídio", Gilmar afirmou que a declaração de sábado (11) foi feita em um “contexto puramente acadêmico”. No entanto, manteve as críticas aos militares na Saúde e falou em "genocídio" dos povos indígenas.

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As declarações foram feitas na live “O Supremo Tribunal Federal nas Três Décadas de Ordem Democrática Pós 88: Conquista e Desafios”, organizada pelo IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), que teve também a presença dos ex-ministros do STF Sepúlveda Pertence, Nelson Jobim e Cezar Peluso, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

“São 28 militares nos cargos da cúpula do ministério, dificuldade de executar o orçamento, colapso portanto do serviço de saúde”, afirmou.

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“Participamos recentemente de um webinar com Sebastião Salgado e a temática foi toda de ameaça aos povos indígenas. Salgado liderou um grupo apontando que o Brasil pode estar cometendo genocídio. Então, é esse debate. A responsabilidade que possa ocorrer”, disse ainda.

Por conta das críticas de Gilmar, os militares reagiram com duas notas, uma no próprio sábado, assinada pelo Ministério da Defesa, e outra nesta segunda-feira (13), na qual chamam o ministro do Supremo de "senhor Gilmar", demonstrando a intensificação da crise. Hoje, eles também acionaram a Procuradoria Geral da República contra as declarações do magistrado.

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