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Brasília

Mortes por "gripezinha" aumentam 191% no Centro-Oeste em junho e superam a média nacional

Enquanto Jair Bolsonaro subestima os efeitos da pandemia do coronavírus, chegando a classificá-la como uma "gripezinha", o número de mortes pela doença aumentou 191% entre 8 e 28 de junho no Centro-Oeste, apontou um levantamento do consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. No Brasil o aumento foi de 54%

Coveiros com trajes de proteção enterram pessoa que morreu infectatada pelo novo coronavírus (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
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247 - Enquanto Jair Bolsonaro subestima os efeitos da pandemia do coronavírus, o número de mortes pela doença aumentou 191% entre 8 e 28 de junho no Centro-Oeste. O País como um todo teve alta de 54% no mesmo período. Foi o que apontou um levantamento do consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de saúde e divulgado no portal G1. Em 8 de junho, o Centro-Oeste tinha de 3% das confirmações de coronavírus no País. No dia 28 do mês passado o índice aumentou para 7%. A região abriga 7,8% da população brasileira, pouco mais de 16 milhões de habitantes.

Nesta semana o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decretou estado de calamidade pública por causa do coronavírus. Depois ele defendeu a reabertura econômica alegando que "restrições" já não servem para nada.

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No Mato Grosso, a Justiça Federal determinou que prefeitos de 21 cidades adotassem o sistema "lockdown" (fechamento total).

Em Goiás, o governador Ronaldo Caiado (DEM) publicou um decreto determinando o fechamento de atividades não essenciais por 14 dias, a serem intercalados com igual período de funcionamento. As normas entraram em vigor na última terça (30).

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Mesmo com números preocupantes da Covid-19, Bolsonaro subestimou a doença. No último dia 22, por exemplo, ele afirmou que "talvez tenha havido um pouco de exagero" na maneira como a pandemia foi tratada. Também chagou a classificar a doença como uma "gripezinha". 

A ex-presidente chilena Michelle Bachelet, que atualmente ocupa o posto de alta comissária da ONU para os direitos humanos, criticou a posição do governo brasileiro sobre a pandemia. "Preocupa-me que declarações que negam a realidade do contágio viral", disse.

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