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Brasília

Renan diz que foco da CPI do Genocídio será negligência na aquisição de vacinas

O senador Renan Calheiros também declarou que o foco da CPI será apurar se houve omissão ou ação que tenha agravado o quadro da pandemia no Brasil

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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247 - O provável relator da CPI do Genocídio, a ser instalada na próxima semana no Senado, Renan Calheiros (MDB) afirmou, nesta quinta-feira, 22, afirmou que quer dar prioridade na apuração da negligência do governo Jair Bolsonaro na aquisição de vacinas contra a Covid-19.

O parlamentar comentou, à GloboNews, que o foco da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) será apurar se houve omissão ou ação que tenha agravado o quadro da pandemia no Brasil. Segundo ele, a aquisição de vacinas estará na mira das investigações, assim como a posição governamental a respeito da cloroquina.

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"Eu acho que inevitavelmente vamos ter que começar pela investigação da aquisição de vacinas, se é verdade se não é verdade que o governo negligenciou, nós vamos tratar dessa questão da cloroquina, nós vamos levar em consideração sempre o ensinamento da Ciência, nós vamos convidar pessoas, convocar pessoas. Tudo o que precisar ser feito para que essas respostas sejam repostas verdadeiras, nós vamos fazer", afirmou.

Segundo ele, a CPI irá apurar "se por omissão ou por ação qualquer, alguém tem responsabilidade no agravamento desse morticínio no Brasil, é isso que evidentemente será apurado", acrescentando que a comissão não tratará apenas de desvio de verbas públicas.

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Renan também disse que a atuação do ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello teve desempenho "horroroso sob todos os aspectos".

Pressionado pelo bolsonarismo

Diante da pressão dos bolsonaristas, falou em terceirizar a relatoria da CPI caso seu filho, Renan Filho (MDB), que é governador de Alagoas, seja investigado pela comissão, que também vai focar em governadores e prefeitos após pressão de Bolsonaro. Os apoiadores do governo afirmam que Calheiros não será isento já que seu filho pode ser um dos investigados.

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Renan, entretanto, afirmou que Bolsonaro não tem o que temer diante da comissão e reforçou a isenção. "Ele não precisa ter nenhuma preocupação, o inimigo da Comissão Parlamentar de Inquérito é a pandemia. Nós não vamos, como eu disse, pré-definir qualquer alvo da investigação", disse o senador à GloboNews.

Ele recomendou ao governo que utilize sua energia para levar seus argumentos ao colegiado.

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"O governo devia estar aproveitando esse tempo para se preparar para, na Comissão Parlamentar de Inquérito, demonstrar definitivamente que não errou e que, portanto, não tem responsabilidade. Se isso acontecer será melhor, melhor que aconteça, do que essa guerra sem sentido na rede social, ou declarações do filho do presidente, Flávio Bolsonaro, de que ainda aguarda uma decisão judicial para impedir que eu participe da Comissão Parlamentar de Inquérito e seja o seu relator", disse.

Renan confirmou sinalizações do governo em sua direção, caso de "aceno" do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), e de telefonema do próprio Bolsonaro ao governador de Alagoas, Renan Filho (MDB).

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"Não haverá nenhuma dificuldade de conversar com ninguém, conversarei com qualquer um, sobre tudo. Com o presidente da República, se ele entender que é o caso. O presidente nunca me telefonou, eu recebi um aceno através do líder Fernando Bezerra, e nas últimas horas esse telefonema para o governador", afirmou.

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