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Sudeste

Deputado pede a prisão do governador Claudio Castro pela chacina do Jacarezinho

"Estamos testemunhando uma série de crimes cometidos pela polícia numa chacina que já supera o número de vítimas nos protestos da Colômbia", afirmou o deputado Alencar Santana (PT-SP)

(Foto: Reprodução/Twitter)
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247 - O deputado federal Alencar Santana (PT-SP) pediu a prisão do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PSL), e dos policiais responsáveis pela chacina de 25 pessoas na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio, na manhã desta quinta-feira (6).

"O governador do Rio de Janeiro @claudiocastroRJ e os oficiais responsáveis pelo massacre no Jacarezinho precisam ser presos IMEDIATAMENTE! Estamos testemunhando uma série de crimes cometidos pela polícia numa chacina que já supera o número de vítimas nos protestos da Colômbia!", afirmou Alencar pelo Twitter. 

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A coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Monica Cunha, classificou como uma chacina a operação policial. "As pessoas têm vida dentro da favela, mas a vida não teve como funcionar. A única coisa que funcionou foi uma chacina, várias pessoas mortas, sendo um policial morto. Um absurdo e qual é o saldo disso? Pessoas mortas e luto. Hoje é no Jacarezinho, ontem foi na Maré, anteontem foi na Cidade de Deus e assim vai", afirmou.


Leia também reportagem do site Voz das Comunidades sobre o assunto: 

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em suspender as Operações Policiais nas favelas do Rio de Janeiro durante a pandemia do coronavírus não impede as intervenções dos agentes nas comunidades. Na manhã desta quinta-feira (06), a Operação Exceptis, da Polícia Civil, vitimou, ao menos, 25 pessoas em chacina no Jacarezinho. O número de pessoas vitimadas em ação que viola a “ADPF das Favelas” ainda está em atualização. 

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Os relatos dos moradores nas redes sociais evidenciam a vulnerabilidade social das favelas do Rio de Janeiro. As intervenções dos agentes têm sido uma constância mesmo com a decisão de suspender as ações durante a pandemia do coronavírus. Segundo as primeiras informações sobre a Operação Exceptis, ao menos 27 pessoas foram alvejadas por disparos de armas de fogo. Entre esses, três policiais civis, sendo que um deles não resistiu ao ferimento. O Policial Civil André Frias, de 45 anos, recebeu um projétil na cabeça. Ele chegou a ser levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, mas veio ao óbito. 

A fragilidade social e a violência da ação também alcançaram dois passageiros que estavam no trem. Rafael M. Silva, de 33 anos, e Humberto Gomes V. Duarte, de 20, foram alvos de balas perdidas durante a operação policial. Segundo as informações da Secretaria Municipal de Saúde, Rafael foi levado para o Salgado Filho e deixou a unidade à revelia. Humberto foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, e possui estado de saúde estável. 

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Em resposta à operação, a Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), representantes da Defensoria Pública do Rio e lideranças comunitárias do Jacarezinha estão reunidos neste momento no Jacarezinho. Moradores protestam contra a violência nas ruas da comunidade.

De acordo com a Polícia Civil, cerca de 200 agentes participam da operação para cumprir mandados de prisão contra traficantes que estão aliciando menores para o tráfico e outras ações criminosas, como assassinatos, roubos e sequestros de trens da SuperVia.

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Questionada pela reportagem do Voz das Comunidades sobre a atuação da Operação Exceptis, a Polícia Civil do Rio de Janeiro alegou que prestará balanço sobre a ação em coletiva marcada para hoje, após o desfecho da intervenção policial na comunidade. 

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