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'O deputado Fernando Cury tem que ser cassado', diz Isa Penna ao 247

"Se aquilo for naturalizado como um abraço, a vida das mulheres ficará muito pior”, falou a deputada após o episódio de importunação sexual que sofreu durante sessão na Alesp. "O que eu estou pedindo agora é que as autoridades públicas do estado de São Paulo reconheçam que houve um assédio", disse. Assista

Fernando Cury e Isa Penna (Foto: Alesp | Reprodução)
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247 - A deputada estadual de São Paulo, Isa Penna (PSOL), falou à TV 247 neste sábado sobre o ato de importunação sexual do qual foi vítima pelo também deputado Fernando Cury (Cidadania) durante uma sessão na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). A cena foi gravada.

A expectativa da parlamentar é que o mandato de Cury seja cassado, isto porque o deputado não reconheceu o ato de assédio que cometeu e ainda mentiu ao dizer que apenas "abraçou" Isa Penna. 

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Para ela, se a atitude do parlamentar for considerada um "abraço", a vida das mulheres trabalhadores que pegam transporte público para ir ao trabalho vai se tornar ainda mais difícil, já que a conduta de homens assediadores estará, portanto, respaldada pela Alesp. "Eu espero que ele seja cassado. Ele sequer reconheceu o erro dele, ele sequer reconhece. Ele pede desculpa e depois fala que não fez nada, ele sobe lá para dizer que aquilo foi um abraço. Se aquilo foi um abraço, se for naturalizado como um abraço em um parlamento, aí a nossa vida vai ficar difícil, e eu não estou falando só da minha não. Aliás, a vida das mulheres trabalhadores que recebem esse tipo de 'encoxada' no transporte público vai ficar muito pior. Então por isso que eu acho também que isso ganhou a dimensão que ganhou, porque todo mundo entende. Então eu espero a cassação porque ele sequer reconheceu. Se ele reconhecer, aí eu vou redebater tudo coletivamente aonde eu debato política coletivamente com as pessoas". 

Ela também cobrou um pronunciamento do presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e demais autoridades do estado sobre o ocorrido. "Sequer o presidente da Assembleia Legislativa se pronunciou sobre o caso, sequer o governador João Doria se pronunciou sobre o caso. Então o que eu estou pedindo agora é que as autoridades públicas do estado de São Paulo reconheçam que houve um assédio. Tanto o deputado, quanto o presidente, quanto os demais deputados digam: 'eu vi. Sou testemunha'".

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