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Cláudio Furtado

Espiritualista, escritor e engenheiro. Autor dos livros “Divagaísmo” e “O Despertar – Existência Integral”, este último com dois amigos, com os quais também fundou a Phoenix Produtora.

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Os indígenas são a resistência da Floresta Amazônica

(Foto: REUTERS/Bruno Kelly)
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Se algum dia os povos originários brasileiros forem exterminados, será o fim da Floresta Amazônica.

Algo parecido aconteceu nos EUA. A espoliação dos territórios dos povos originários levou os búfalos a quase sua completa extinção. E adivinhem quem hoje está salvando os búfalos da sua extinção: os integrantes dos povos originários que sobreviveram.

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Os búfalos eram inclusive considerados um símbolo sagrado pelos indígenas norte-americanos, ou seja, a mesma técnica de sempre: atacar a cultura de um povo para dominá-lo, colonizá-lo e exterminá-lo. E o que acontece no Brasil desde o início da invasão dos colonizadores não é diferente.

Um parêntese:

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- Colonização é o Nazismo feito pelas potências imperialistas europeias na África, na Ásia e na América Latina.

- Nazismo é a Colonização realizada por Hitler na Europa.

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Ou seja, Colonização e Nazismo são sinônimos. Como exemplo, basta ver os campos de concentração que os imperialistas europeus instalaram em suas colônias africanas. Ou seja, só muda o CEP, as atrocidades cometidas são as mesmas. E por sinal, os imperialistas europeus só reagiram aos ataques dos nazistas quando esses se voltaram contra eles próprios. Em quanto a força militar de Hitler estava se voltando contra o União Soviética, essas potências europeias estavam querendo mais ver o circo dos soviéticos pegar fogo. Fecha parênteses.

Aqui a ação de extermínio é semelhante e muitas vezes até idêntica ao que foi feito pelas potências imperialistas do passado para dominar e subjugar os povos originários. Cito os seguintes exemplos:

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- Armas biológicas, como os vírus da varíola e do sarampo, foram utilizadas no Brasil (século XIX) para exterminar os indígenas brasileiros.

- Álcool e outras drogas são usadas para viciar os indígenas. Semelhanças com as Guerras do Ópio não são meras coincidências.

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Abro outros parênteses. Para entender como os colonizadores atuam, notem bem, as Guerras do Ópio foram guerras a favor das drogas, pois neste caso o que importava para o imperialismo era subjugar os cidadãos chineses. Atualmente vemos uma Guerra contra as Drogas acontecer, a qual tem o objetivo de criminalizar países latino-americanos. Ou seja, para o imperialismo não importa o certo ou o errado, o bem ou o mal, a única coisa que importa é estabelecer seus domínios sobre suas colônias. O momento histórico é outro, mas a atuação das potências imperialista é a mesma. Fecha parênteses.

- Grileiros, madeireiros, e traficantes da biodiversidade amazônica também atuam para exterminar as aldeias indígenas insensatamente.

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- E como cereja deste bolo nefasto da destruição vem a evangelização dos povos originários. Esse é um ataque profundo a religião dos indígenas, o qual tem como objetivo destruir a sua cultura. E um povo sem cultura é um povo sem vida. Esses “evangelizadores” chegam na Amazônia mostrando as melhores das intenções. Dizem que estão lá para cuidar dos indígenas, mas por de trás de toda essa pseudobondade vem a armadilha fatal: destruir a cultura dos povos originários. É o que costumamos chamar de lobos em pele de cordeiro.

A Floresta Amazônica é repleta de riquezas. Valiosos minerais, a maior biodiversidade e a maior reserva aquífera do planeta fazem crescer os olhos dos neocolonizadores, além disso, ainda temos os interesses dos traficantes de madeira e do agronegócio. Todas essas riquezas é que fazem a Amazônia alvo da destruição que vem sofrendo anos a fio, digo, décadas a fio.

O preço a ser pago pela destruição da Floresta Amazônica é mais alto do que somos capazes de imaginar e de pagar. Videm as alterações climáticas que estamos tendo que forçosamente experimentar. É melhor não pagarmos para ver o bicho que vai dar com relação a toda essa destruição da floresta, pois talvez não sobre bicho algum. Nem o bicho conhecido como Homo sapiens irá sobrar para essa história horrenda contar.

Espero sinceramente que o nosso governo e os próximos governos fiquem cada vez mais atentos e atuantes para cuidar e proteger os povos originários do Brasil, pois: os indígenas são a florestas e sem os indígenas não haverá mais floresta. Os povos originários são a última barreira que resiste a destruição da Floresta Amazônica.

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