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Corregedoria-Geral de SC abre procedimento disciplinar contra juiz do caso Mariana Ferrer

Soraya Lins, corregedora-geral de SC, comunicou oficialmente a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM) sobre a atuação do juiz Rudson Marcos, que assistiu passivamente os insultos contra a vítima

Juiz Rudson Marcos, que estava à frente do julgamento André Aranha, acusado de estuprar Mariana Ferrer. (Foto: Reprodução Youtube)
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247 - A corregedora-geral de Santa Catarina (SC), Soraya Lins, enviou oficialmente nesta segunda-feira (14) ao deputado Helder Salomão (PT-ES), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM), um pedido de instauração de procedimento disciplinar contra o juiz Rudson Marcos, que julgou o caso da blogueira Mariana Ferrer, inocentando André Aranha da acusação de estupro. 

O deputado “determinou a instauração de procedimento disciplinar, que tramita em caráter sigiloso, para apurar a atuação do juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, que estava à frente do julgamento, em setembro, do empresário André Aranha, acusado pelo Ministério Público de estuprar a jovem Mariana Ferrer, de 23 anos”, diz o documento, conforme reportado no portal PT na Câmara.

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Em seu depoimento, Mariana foi brutalmente atacada pelo advogado de Aranha, Cláudio Gastão da Rosa Filho, em caso de tortura psicologica, conforme constatado pela Corregedoria Nacional de Justiça. O juiz permaneceu em silêncio absoluto enquanto o advogado afirmava que não gostaria de ter “uma filha do teu nível”, em referência à jovem, e clamou: “peço a Deus que meu filho não encontre uma mulher que nem você”.

O promotor do caso, Thiago Carriço, também não se manifestou diante da agressão.

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Salomão condenou a atitude dos homens na corte: “vilipendiaram suas funções de garantia da Constituição, dos direitos humanos e das leis. Manifestaram ali grosseira expressão machista, patriarcal e incompatível com as normas nacionais e internacionais”, disse nesta segunda-feira (14).

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