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Filhos de Bolsonaro abrem campanha de fake news contra Lula diante da derrota quase certa do pai

Enquanto pesquisas mostram a liderança isolada de Lula para vencer a eleição, o clã Bolsonaro trabalha para tentar minar a campanha do ex-presidente

Família Bolsonaro e Lula (Foto: Reprodução/Instagram | Reprodução/Facebook)
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247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), os dois filhos mais ativos de Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais, já abriram franca campanha de fake news contra o ex-presidente Lula (PT).

O petista é líder isolado em todas as pesquisas eleitorais, com chances de vitória inclusive no primeiro turno. Bolsonaro não esboça reação. Apesar de se manter relativamente estável em relação às intenções de voto, o cenário geral não é bom: ele segue com patamares altíssimos de desaprovação (64%, segundo pesquisa Ipespe de 27 de janeiro) e de "ruim/péssimo" (55%, de acordo com o mesmo levantamento).

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Em uma tentativa de minar o desempenho de Lula, Eduardo Bolsonaro divulgou no Twitter a equipe responsável pela campanha do ex-presidente: o marqueteiro, Augusto Fonseca, o ex-ministro Franklin Martins, responsável pela comunicação, e a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). O parlamentar tenta desqualificar os aliados de Lula no tuíte.

Mais tarde, Eduardo publicou uma série de imagens do que se apresenta como possível slogan da campanha de Jair Bolsonaro: "Bolsonaro tem razão". Com distorções da realidade, o deputado publicou notícias antigas e atuais que falsamente mostrariam que o chefe do governo federal sempre esteve certo enquanto a mídia apontava o contrário. 

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Desde o início da pandemia de Covid-19, Bolsonaro adota uma postura negacionista e anticiência. Ele já atacou o isolamento social, as máscaras e as vacinas. Agora, com as consequências da Covid-19 vindo à tona, como o desemprego, a fome e os problemas de saúde de ordem psicológica, o clã tenta dizer que Bolsonaro estava certo ao contrariar todas as recomendações sanitárias de prevenção contra a doença. Fato é que se as medidas de proteção - que têm consequências, sim, mas foram necessárias - não tivessem sido adotadas - por força da oposição, dos governadores e do Supremo Tribunal Federal (STF) - o Brasil registraria muito mais que 630 mil óbitos pelo coronavírus, número já muito alto.

Ainda no afã de atacar Lula, Carlos Bolsonaro resgatou vídeo antigo de Lula no qual o ex-presidente elogia o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A tentativa é de atribuir a Lula a pecha de antidemocrático, aproveitando a distorção feita pela imprensa no final de 2021 acerca de uma declaração do petista sobre a Nicarágua. À época, a mídia tradicional deu amplo destaque ao caso, ignorando os oito anos de governo Lula sem qualquer flerte com o autoritarismo.

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