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Brasil

Lula ironiza tratamento do caso Serra na mídia

O ex-presidente Lula criticou a diferença entre o tratamento dado pela mídia tradicional a ele e à denúncia da PF contra José Serra (PSDB-SP). O caso do senador "apareceu e desapareceu" na imprensa, afirmou. "Se é o Lula... bota pelo menos três meses aí", acrescentou

Lula e José Serra (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a diferença entre o tratamento dado pela mídia tradicional a ele e à denúncia da Polícia Federal contra o senador José Serra (PSDB-SP), acusado de usar seu cargo para receber da Odebrecht pagamentos indevidos em troca de benefícios nas obras do Rodoanel Sul.

"Vou dar um exemplo: o caso envolvendo o Serra apareceu um dia na imprensa e depois desapareceu... Vocês perceberam? Se é o Lula... Ah, bota pelo menos três meses aí", disse o ex-presidente à Rádio Gaúcha. 

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No âmbito das investigações contra o tucano foram bloqueados R$ 40 milhões em uma conta na Suíça. Estima-se que os desvios possam superar a casa da centena de milhões de dólares. 

Em reunião secreta com um dos delatores da Odebrecht em 2016, Serra chorou e pediu para ser poupado nas colaborações premiadas.

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Na entrevista, o ex-presidente bateu duro na Globo e no ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que o condenou sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP) na primeira instância jurídica. 

"Eu tenho mais de 400 horas de Jornal Nacional contra mim. E se pesquisar o Moro tem 400 horas a favor. Basta ver que a Globo só citou duas matérias do Intercept, e pra se explicar porque foi citada", afirmou. "Quero provar que Moro é mentiroso", disse. "Ele foi cabo eleitoral, não foi juiz. Continua mentindo até hoje".

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Vale ressaltar que Moro recebeu o convite da equipe de Jair Bolsonaro para ser membro do governo ainda na campanha eleitoral de 2018.

O ex-presidente Lula foi acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS, mas nunca dormiu nem tinha a chave do imóvel. Ao apresentar a denúncia em 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "provas cabais" de que Lula era o proprietário da unidade. 

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Em junho do ano passado, uma reportagem do Intercept Brasil apontou que o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula.

Na série de reportagens, o site Intercept mostrou que Moro agia como uma espécie de assistente de acusação de procuradores. Dentre as irregularidades, ele sugeriu a inversão de ordem das fases da Lava Jato, questionou a capacidade de a procuradora Laura Tessler interrogar Lula e até pediu o acréscimo de informações na denúncia contra o réu Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás. 

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