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Coronavirus

Sem insumos, Fiocruz adia de fevereiro para março entrega de vacinas da Oxford

Segundo a Fiocruz, o primeiro lote de matérias-primas da China deve chegar no dia 23 de janeiro, mas além do tempo de produção do imunizante, as doses fabricadas nacionalmente precisarão passar por testes de qualidade que demorarão quase 20 dias

AstraZeneca e Universidade de Oxford retomam testes de vacina contra Covid-19 (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)
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247 - Com atraso na chegada de insumos vindos da China para produzir a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que produz a vacina no Brasil, adiou de fevereiro para março a previsão de entrega das primeiras doses do imunizante.

O jornal Estado de S.Paulo teve acesso a ofício da Fiocruz encaminhado nesta terça-feira, 19, ao Ministério Público Federal (MPF) que informa sobre o adiamento.

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Isso dificulta a vacinação nacional uma vez que a única vacina que se encontra no Brasil, a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, também apresentou incertezas quanto à importação dos insumos para fabricar o imunizante chinês.

Diante da falha comunicativa entre o governo de Jair Bolsonaro e o governo da Índia, o país ainda não foi buscar as 2 milhões de doses prontas da vacina da Oxford/AstraZeneca no Serum Institute. No final de semana passada, o avião fretado pelo governo federal se preparou para voar, mas teve de ficar no aeroporto de Recife (PE) após o governo indiano anunciar que as entregas só iriam começar após o país iniciar sua vacinação.

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A Índia começou neste final de semana a vacinar sua população. Nesta semana, o país deve começar a exportação de vacinas para o mundo. A prioridade de exportação, porém, é para países próximos, inicialmente, como Butão e Bagladesh. Enquanto o Brasil ficou no fim da fila.

Segundo a Fiocruz, o primeiro lote de matérias-primas oriundas da China deverão chegar no dia 23 de janeiro, "ainda aguardando confirmação", e que as primeiras doses produzidas com essa matéria-prima deverão ser entregues ao Ministério da Saúde somente no início de março.

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A Fiocruz justifica ser necessário mais de um mês para o fornecimento das doses, pois, além do tempo de produção do imunizante, as doses fabricadas nacionalmente precisarão passar por testes de qualidade que demorarão quase 20 dias.

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