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Brasília

Fábio Faria pede trégua, mas condiciona recuo de Bolsonaro a recuo do STF

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, sinaliza que Bolsonaro só recuará se o STF baixar a guarda. Ele acusa de maneira falsa os ministros de terem agredido Bolsonaro: "Foram várias ações do Judiciário que geraram a reação"

(Foto: Reuters | Carolina Antunes/PR)
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247 - O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que a tensão entre Jair Bolsonaro e o STF foi causada por "ações e reações dos dois lados" e que agora é o momento de "recolher as armas em nome do projeto maior de país". Como a ofensiva partiu sempre de Bolsonaro, na prática ele indica que para haver uma trégua o STF deverá baixar a guarda: "Foram várias ações do Judiciário que geraram a reação", alfinetou em entrevista.

"É um momento de todo mundo ser grande nesse momento. Não só o presidente, todos precisam voltar atrás", afirmou o titular da pasta à rádio 98 FM Natal. "Foram várias ações do Judiciário que geraram a reação. Incluíram o presidente no inquérito, depois abriram um inquérito criminal contra o presidente. No outro dia, proibiram que monetizassem os sites de direita. Depois a prisão do Roberto Jefferson, depois busca e apreensão no Sérgio Reis e outros sertanejos. Todos esses movimentos fizeram com que os apoiadores do presidente ficassem cobrando dele uma resposta", disse.

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Bolsonaro tentou em várias ocasiões fazer boa parte dos parlamentares do Congresso Nacional e da população acharem que as instituições estão atrapalhando a governabilidade. Uma das estratégias dele foi e continua sendo fazer críticas ao Poder Judiciário e à confiabilidade das urnas, uma espécie de preparação para uma tentativa de golpe. 

No dia 6 deste mês, Bolsonaro chamou o ministro do STF Luís Roberto Barroso de "filho da puta" e, no dia 9 de julho, disse que o magistrado é "imbecil" e "idiota"

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No dia 5 de agosto, Bolsonaro ameaçou outro ministro da Corte, Alexandre de Moraes, ao dizer que "a hora dele vai chegar". O motivo foi a decisão do ministro pela inclusão de Bolsonaro no inquérito fake news por causa dos ataques sem provas à confiabilidade das urnas eletrônicas. 

No mesmo dia, o presidente do STF, Luiz Fux, cancelou uma reunião que aconteceria entre ele, Bolsonaro e os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL), respectivamente. Fux mandou um recado a Bolsonaro: "quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro"

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Em outro episódio de atrito de Bolsonaro com o Judiciário, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encaminhou no dia ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma notícia-crime contra ele, acusado de divulgar informações confidenciais do inquérito da Polícia Federal que investiga um ataque hacker sofrido pelo tribunal em 2018.

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