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Caso Flow: MPSP abre inquérito contra Monark

De acordo com promotores do ministério, a declaração de Monark foi "inquestionavelmente nazista e antissemita"

Apresentador Monark (Foto: reprodução)
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247 - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu inquérito para investigar o youtuber Bruno Monteiro Aiub, de 31 anos, conhecido como Monark, de 31 anos, após o agora ex-apresentador do Flow Podcast defender a legalização de um partido nazista no Brasil. De acordo com o jornal O Globo, os promotores Anna Trotta Yaryd, Lucas Martins Bergamini e Reynaldo Mapelli Júnior, da promotoria de Direitos Humanos, destacaram que consideram o conteúdo "inquestionavelmente nazista e antissemita". 

"Houve expressa defesa da criação de um partido nazista, como se este partido fosse decorrência do direito à liberdade de expressão. Não é. A criação de um partido nazista representa, em síntese, a criação de um partido político feito para perseguir e exterminar pessoas, notadamente judeus, mas também pessoas com deficiência, LGBTQIA+ e outras minorias", disse. 

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"O caráter racista, antissemita e o proselitismo nazista em um podcast assistido por mais de 400 mil pessoas reclamam a atuação desta Promotoria de Justiça de Direitos Humanos, que assim o faz", disse a introdução dos promotores na portaria que estabelece o inquérito contra Monark e a produtora Flow Podcast.

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Segundo os promotores, o direito de liberdade de expressão não é absoluto e que o "discurso discriminatório contra judeus excede os limites da liberdade de expressão, sobretudo porque o antissemitismo é uma das mais antigas e deploráveis manifestações de racismo no Ocidente, deitando raízes nos primórdios da Idade Média e que produziu implacáveis perseguições étnicas e religiosas, que embasaram frequentes ações violentas e genocidas contra o povo judaico, tais como os pogroms e o holocausto".

"O crescimento significativo de células neonazistas no Brasil, ideologia frontalmente contrária à democracia e aos princípios fundamentais da Constituição Federal, que prevê que 'todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza', e citam um estudo realizado pela antropóloga Alessandra Dias' que indica que em 2019 havia 334 grupos de inspiração neonazista em atividade no Brasil, incluindo hitleristas (maioria), supremacistas brancos, separatistas, negacionistas do Holocausto, Klu Klux Klan, dentre outros", complementa. 

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Ao manifestar o seu posicionamento, Monark foi afastado do Flow Podcast. 

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