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Economia

Após tarifaço nos combustíveis, petroleiros fazem ação com botijão a R$ 50

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) promoveu na Zona Oeste do Rio a ação "Preço Justo", com a venda de mais de 400 botijões de gás a R$ 50 cada um

(Foto: Dani Dacorso (na FUP))
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247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) promoveram nessa quinta-feira, 11, em Padre Miguel, bairro da Zona Oeste do município do Rio, a ação "Preço Justo", com a venda de 440 botijões de gás de 13 litros, a R$ 50 cada um, valor que corresponde a pelo menos a metade do preço praticado atualmente no mercado. 

De acordo com José Maria Rangel, diretor do Sindipetro-NF e ex-coordenador geral da FUP, "o Brasil está numa situação deplorável". "A gasolina está quase 10 reais, o botijão quase 150 reais, 40 milhões de brasileiros estão passando fome; 20 milhões estão desempregados; mais de 150 milhões morrendo por causa da Covid-19", disse.

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>>> Caminhoneiros bloqueiam trechos de estradas em protesto contra tarifaço nos combustíveis (vídeo)

A Petrobrás anunciou, nessa quinta, aumento de 18,77% para a gasolina e o 24,9% para o diesel. O gás de cozinha também passa de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%. Os reajustes passam a valer a partir desta sexta-feira (11).

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Além da oportunidade de comprar o gás de cozinha, os moradores do Conjunto Residencial Cardeal Dom Jaime também receberam cestas básicas e 200 pacotes de absorventes, que fazem parte da campanha contra a pobreza menstrual, lançada no Dia Internacional da Mulher (8/3), pelo Sindipetro-NF.

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Relatos de consumidores

A venda do gás a 50 reais é um alívio para o bolso dos consumidores que vieram de toda a zona oeste do Rio de Janeiro para participar da ação. O aposentado Paulo Fernandes de Souza, mais conhecido como Paulão da Saúde, falou como o botijão de gás a 150 reais tem afetado a sua vida e das comunidades de Padre Miguel e Vila Kennedy. "Com esse governo quem aguenta? Tem pessoas na comunidade fazendo cozinha solidária para ajudar o povo. Esse gás hoje está sendo uma bênção", desabafou Paulão da Saúde.

Nete Melo Mendes, de 66 anos, moradora há 50 anos de Padre Miguel, que vive com o filho a rotina do desemprego, lamenta a falta de perspectiva em relação a atual situação do país. "Lá em casa estamos todos desempregados, está muito difícil. Estamos sobrevivendo aos trancos e barrancos, não sabemos mais o que fazer?!", disse Nete.

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Para o professor de dança de Bangu, Leonardo de Castro Silva, 35 anos, a presença de muitas famílias fazendo fila desde cedo é a prova que todos estão precisando de ajuda. "Não baixa o preço de nada. Não tem emprego para todos e agora até o trem aumentou. A ação de hoje vai ajudar muito para aliviar as contas do mês. Tem muita família que está sem gás em casa”, comentou Leonardo.

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Judiciário cobra posição

A Justiça Federal no Distrito Federal deu nesta sexta-feira (11) um prazo de três dias para que a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Petrobrás expliquem o tarifaço nos combustíveis. 

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*Com informações da FUP

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