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Brasília

Bolsonaro mudou seis ministros e manteve o assessor Filipe Martins, que fez gesto supremacista no Senado

O gesto de racismo, supremacismo branco e fascismo feito por Filipe Martins, assessor especial de assuntos internacionais de Jair Bolsonaro durante uma sessão no Senado na semana passada, motivou uma notícia-crime por parte do MPF

Ernesto Araújo e Filipe Martins (Foto: Divulgação)
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247 - Jair Bolsonaro mudou seis ministros. Dentre eles, Ernesto Araújo, que chefiava as Relações Exteriores, após uma crise com o Congresso. Mesmo assim, manteve o assessor Filipe Martins, que fez gesto supremacista branco em depoimento de Araújo no Senado.

O gesto de racismo, supremacismo branco e fascismo feito por Filipe Martins, assessor especial de assuntos internacionais de Jair Bolsonaro durante uma sessão no Senado na semana passada, motivou uma notícia-crime por parte do Ministério Público Federal.

Na notícia-crime, o procurador Wellington Cabral Saraiva relata o momento em que o assessor do presidente Jair Bolsonaro reproduz um gesto simbolizando as letras "W" e "P", das palavras "White Power", que significaram "Poder Branco" em inglês.

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."Não se trata de gesto gratuito, natural ou inconsciente, pois não é crível que alguém no domínio de suas faculdades mentais produza essa exata configuração dos quirodátilos sem desígnio consciente", diz no documento. A notícia-crime foi enviada à Procuradoria da República do Distrito Federal na sexta-feira, 26.

Bolsonaro pode afastar Martins

Segundo o jornalista Gerson Camarotti, no G1, Jair Bolsonaro afirmou a interlocutores que deve afastar o assessor pelo gesto. Na quinta-feira, 25, um dia após o ocorrido, Martins usou as redes sociais para afirmar que estava apenas arrumando a lapela do terno. Ele ainda ameaçou com processos judiciais quem associa o fato ao nazismo. 

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Ele é seguidor do astrólogo e “teórico” da extrema-direita brasileira Olavo de Carvalho e é considerado como um aliado de confiança dos filhos de Jair Bolsonaro. Ele já trabalhou para o governo dos Estados Unidos.

No dia 24, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), decidiu instaurar uma investigação para saber se o assessor especial fez gestos supremacistas durante sessão do Senado Federal na qual acompanhava o chanceler Ernesto Araújo.

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