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América Latina

Após reunião com presidente da Guiana, Lula fala em "manter a América do Sul como uma zona de paz no planeta"

"A guerra traz destruição. A paz traz prosperidade. Esse é o papel que o Brasil pretende jogar", afirmou o presidente diante da disputa territorial entre Venezuela e Guiana

Mohamed Irfaan Ali e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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247 - O presidente Lula (PT) falou com a imprensa no início da tarde desta quinta-feira (29) após se reunir com o presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, em Georgetown. Guiana e Venezuela vivem um momento de tensão política por conta de uma disputa territorial - que por enquanto não saiu do campo retórico - pela região de Essequibo, rica em recursos naturais.

Em seu discurso, o mandatário brasileiro enfatizou que o Brasil trabalhará para manter a América do Sul como uma "zona de paz". "A nossa integração com a Guiana faz parte da estratégia do Brasil de ajudar não apenas no desenvolvimento, mas trabalhar intensamente para que a gente mantenha a América do Sul como uma zona de paz no planeta Terra. Nós não precisamos de guerra. A guerra traz destruição de infraestrutura, de vida e traz sofrimento. A paz traz prosperidade, educação, geração de emprego e tranquilidade aos seres humanos. Esse é o papel que o Brasil pretende jogar na América do Sul e no mundo. Todo mundo sabe que o Brasil é contra a guerra na Ucrânia, que é contra o que está acontecendo na Faixa de Gaza, da mesma forma que fomos contra os atos terroristas do Hamas. E todo mundo sabe que o Brasil não tem e não quer contencioso com país nenhum do mundo. O Brasil quer paz, quer prosperidade, crescimento econômico e melhoria de vida do nosso povo".

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Essequibo é uma região de 160 quilômetros quadrados alvo de disputa entre Venezuela e Guiana. A Venezuela reivindica a posse legítima da área, o que tem gerado tensões significativas na região, especialmente devido à riqueza em recursos naturais e biodiversidade ali presentes. A recente ratificação, por meio de um referendo na Venezuela no ano passado, do desejo de anexar a região, reacendeu o conflito latente, despertando preocupações adicionais, incluindo o potencial de um conflito armado na fronteira com o Brasil.

Após os compromissos na Guiana, Lula parte para Kingstown, capital de São Vicente e Granadinas, onde participará da abertura da cúpula de chefes de Estado e governo da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC). Está previsto que o presidente brasileiro se encontre com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante sua estadia em Kingstown, intensificando os esforços diplomáticos para buscar soluções para os desafios regionais.

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