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América Latina

CIDH denuncia possível execução e massacre de manifestantes peruanos

Presidente Dina Boluarte rechaçou o uso dos termos "massacres" e "execuções extrajudiciais"

(Foto: @JuanZapata108 via @WaykaPeru | Twitter)
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247 - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) denunciou a possível execução e massacre de manifestantes durante a repressão violenta aos protestos contra a presidente do Peru, Dina Boluarte, e o Congresso peruano, que deixaram 50 mortos entre dezembro e fevereiro.

O governo de Boluarte nega ter culpa pelas mortes nos protestos, responsabilizando as Forças Armadas e a Polícia Nacional. Boluarte rechaçou o uso dos termos "massacres" e "execuções extrajudiciais". 

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O organismo da Organização dos Estados Americanos (OEA) apresentou um relatório após a visita de uma representação ao país sul-americano no início do ano, no qual aponta os agentes do Estado por sua suposta responsabilidade em "múltiplas" mortes de civis e pede à justiça peruana que "investigue, julgue e puna" os responsáveis.

A CIDH determinou que a maioria dos mortos e feridos foram vítimas do “uso desproporcional, indiscriminado e letal da força” por parte da Polícia e das Forças Armadas. Por exemplo, a comissão alertou que “graves violações de direitos humanos que devem ser investigadas com a devida diligência e com um enfoque étnico-racial” foram perpetradas em Ayacucho.

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Boluarte, até então vice-presidente, assumiu o poder em meio às manifestações de apoiadores de Pedro Castillo, antecessor, que exigiam a renúncia de Boluarte e eleições antecipadas.

Castillo cumpre prisão preventiva em Lima, à espera da decisão da justiça sobre seu julgamento. Em dezembro do ano passado, ele tentou dissolver o Congresso em meio a uma renovada tentativa de impeachment, mas foi destituído. 

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