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América Latina

Começa em Cuba 3º ciclo de negociações de paz entre governo da Colômbia e guerrilha do ELN

Cuba diz que cumprirá seus compromissos com a paz na Colômbia

3º ciclo de diálogo de paz entre Colômbia e ELN, em Cuba (Foto: Prensa Latina)
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247 - Com a plena disposição de alcançar o cessar-fogo e a participação da sociedade, começou nesta terça-feira (2), em Cuba, o terceiro ciclo de conversações entre o governo da Colômbia e a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), informa a Prensa Latina.

Na Sala do Protocolo El Laguito, de Havana, o chanceler cubano Bruno Rodríguez deu as boas-vindas às delegações e representantes dos países garantidores, e destacou que a posição de Cuba em apoio ao processo de paz colombiano é e será invariável.

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Rodríguez reafirmou a disposição de seu país para contribuir com o ciclo de diálogos e destacou que ser fiador e foro alternativo é uma grande responsabilidade para a ilha, que cumprirá de acordo com sua experiência. 

Acrescentou que a nação caribenha seguirá fiel às suas diretrizes de discrição imparcial e absoluto respeito à vontade das partes e aos compromissos assumidos. 

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O chefe da delegação de diálogo do ELN, Pablo Beltrán, enfatizou que este é o momento para a participação da sociedade, “somos perseverantes e insistentes”.

“Um processo de diálogo sério é necessariamente com a participação da sociedade, principalmente daqueles que nunca tiveram voz ou possibilidades de decisão sobre os destinos do país”, afirmou.

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Por sua vez, assegurou que sua delegação está totalmente disposta e empenhada em alcançar o que foi proposto no México: alcançar um cessar-fogo e a participação da sociedade.

Expressou o desejo de que neste ciclo de conversações as partes se respeitem e se entendam, bem como mantenham a vontade política de cumprir os acordos e compromissos.

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Ele destacou que juntos um Grande Acordo Nacional pode ser construído para garantir a paz definitiva, realizar as transformações socioeconômicas necessárias e construir uma democracia participativa.

Só assim, acrescentou, poderemos sair desta espiral de violência, à qual querem nos condenar os inimigos da mudança e das negociações de paz.

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Em nome da delegação do governo colombiano, interveio a senadora María José Pizarro, que assegurou que a paz que a Colômbia deseja implica sair do fogo cruzado, poder habitar seus bairros e ruas com tranquilidade, reconstruir a cultura e retornar aos territórios que durante décadas milhões de pessoas tiveram de abandonar, aumentando os bolsões de miséria.

A nosso ver, observou, a melhor forma de contribuir para a solução do conflito armado é culminar este terceiro ciclo com o acordo de participação da sociedade, a construção da paz com o ELN e o acordo de cessar-fogo, que deve ter como eixo fundamental evitar o sofrimento da população com a guerra.

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Expressou que não se trata de “humanizar a guerra, mas de gerar dinâmicas humanitárias que tornem cada vez mais repugnante a violência. Estes são os desafios deste terceiro ciclo e as respostas que devemos começar a dar ao nosso povo”, afirmou.

A mesa de diálogo deve sair de Cuba para a Colômbia, disse, “para construir com os povos de nossa terra a paz possível, aquela com a qual sonhamos há décadas”.

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