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América Latina

Evo Morales critica sua inelegibilidade e cita Lula

Decisão do Tribunal Constitucional Plurinacional impede ex-presidente de se apresentar como cabeça de chapa para presidente nas próximas eleições de 2025

Evo Morales (Foto: © REUTERS/David Mercado/Direitos Reservados)
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Télam - O ex-presidente da Bolívia Evo Morales criticou neste domingo (31) novamente a decisão do Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP) da Bolívia que o tornou inelegível para se apresentar como candidato a um novo mandato em 2025, afirmando que "nunca houve proibição à reeleição descontínua".

O tribunal determinou que um presidente, vice-presidente e outros cargos eletivos não podem exercer mais de dois mandatos, seja de forma contínua ou descontínua, em uma decisão irrecorrível que estipula que a reeleição indefinida "não é um direito humano".

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"Nunca houve proibição à reeleição descontínua", apontou Morales, destacando que a opinião consultiva da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que serve de base para a decisão na Bolívia, "refere-se à reeleição de presidentes que estão no poder".

"Por isso o irmão Lula da Silva foi reeleito presidente do Brasil de maneira descontínua", afirmou, referindo-se ao fato de que o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) cumpriu dois mandatos consecutivos entre 2003 e 2010 e no início desse ano, após vencer as eleições, assumiu o terceiro.

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"Existe jurisprudência", assegurou o líder indígena, que já exerceu a presidência por três períodos consecutivos entre 2006 e 2019.

A decisão do TCP impede Morales de se apresentar como cabeça de chapa para presidente nas próximas eleições de 2025, uma candidatura que é promovida por um setor do governante Movimento Ao Socialismo (MAS).

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"Denunciamos que dois magistrados autoprorrogadosnprevaricaram em 29 de dezembro para introduzir de contrabando na parte considerativa da sentença temas da reeleição que não correspondem à resolução", apontou em sua conta na rede social X.

"Este novo ataque falhado, primeiro à detenção, agora à inelegibilidade, é contra o MAS-IPSP, mas nos fortalece. Diria que esses magistrados são nossos melhores chefes de campanha", explicou.

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Ontem, Morales acusou o atual presidente da Bolívia, Luis Arce, do mesmo partido e com quem está em desacordo, de "conspirar" com "a direita" para “proibir” sua candidatura.

O veredito comunicado pelo tribunal boliviano anula outro emitido pelo mesmo em 2017, quando os antigos magistrados autorizaram Morales a se apresentar para outro mandato, com o argumento de que se tratava de um "direito humano".

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