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América Latina

"Tentativa de restringir as reformas pode levar à revolução", alerta Gustavo Petro

A favor das reformas sociais, presidente colombiano pediu 'luta permanente' dos colombianos

Presidente da Colômbia, Gustavo Petro (Foto: REUTERS/Nathalia Angarita)
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OperaMundi - "A tentativa de restringir as reformas pode levar à revolução. O que é preciso é que o povo esteja mobilizado", disse o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, nesta segunda-feira (01/05) ao discursar durante o Dia do Trabalhador. 

Com dificuldades em avançar as reformas que prometeu durante a campanha no Congresso, que vão desde reduzir a participação privada na saúde até a redistribuição de terras improdutivas, Petro disse que não basta ganhar as eleições, que a "mudança social implica em uma luta permanente" da sociedade. 

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O mandatário afirmou que essa luta só acontece com o "povo mobilizado", que deve ter na sua linha frente a "juventude e os trabalhadores".

"Não nos deixem sozinhos nestes palácios enormes e frios. Não nos deixem sozinhos perante esses privilegiados. Este é o momento de mudanças e não devemos retroceder", disse Petro, pedindo que os colombianos estejam nas ruas pelas transformações sociais no país. 

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Ainda no discurso realizado na Casa de Nariño, sede do governo em Bogotá, capital colombiana, Petro recordou que foram as manifestações e greves na Colômbia contra o ex-presidente Iván Duque que o colocaram no poder. "Graças a essa luta estou aqui", afirmou ele, apontando que aquele "surto social" impulsionou a necessidade de mudança no país.

“Não iremos nem um metro a mais nem um metro a menos do que o povo quer. Mas é preciso uma classe trabalhadora que queira governar", declarou o presidente, convidando os trabalhadores a serem a "primeira linha das lutas pelas transformações da Colômbia”.

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O discurso de Petro acontece após mudanças no gabinete ministerial. Na última semana, o presidente, em uma transmissão em rede nacional, anunciou que havia pedido a renúncia de todos os seus ministros, convocando o que chamou de “governo de emergência”.

A medida foi tomada após partidos de centro que apoiavam o governo mostrarem sinais de que votariam contra quatro das reformas impulsionadas por Petro. Para ele, esse “governo de emergência” seria uma gestão leal às reformas que o Executivo busca aprovação no Congresso. 

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Além da renúncia, Petro também havia declarado o fim da coalizão com os partidos Liberal, Conservador e o União para o Povo, legendas que apoiaram o presidente a partir do segundo turno das eleições presidenciais, em junho de 2022, e ganharam cargos no governo após o pleito.

Com o anúncio da mudança, foram sete os ministros trocados: no Ministério do Interior, Fazenda, Agricultura, Saúde, Comunicações, Transportes e Ciência e Tecnologia. Também foi anunciado o novo chefe do gabinete da Presidência da República. 

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Apesar de ter sido solicitada a renúncia de todos os ministros, apenas os que são militantes dos três partidos de centro deixaram efetivamente seus cargos.

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