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Brasil

'Abin paralela' usava microfones, câmeras escondidas, drones e malwares para espionar opositores de Bolsonaro

Depoimentos à Polícia Federal revelaram que agentes da Abin utilizavam "equipamentos sensíveis" para espionar alvos selecionados na gestão Ramagem

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
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247 - Investigação conduzida pela Polícia Federal está revelando mais detalhes do esquema de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), como o uso de uma variedade de ferramentas de monitoramento, incluindo drones, microfones direcionais, câmeras escondidas e programas maliciosos, segundo o jornal O Globo.

De acordo com relatos de um servidor da Abin, a agência, chefiada por Alexandre Ramagem, atual deputado federal, adquiriu drones em 2021 para uso em operações de vigilância nas superintendências regionais, sem especificar claramente os limites de sua utilização. No entanto, as unidades estaduais logo perceberam que os servidores não estavam preparados para operar os drones, o que poderia representar sérios riscos de segurança. Os equipamentos foram recolhidos e os agentes foram obrigados a passar por um curso de pilotagem em Brasília.

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Além disso, depoimentos à Polícia Federal revelaram que membros da área de operações da Abin estavam utilizando "equipamentos sensíveis" de forma descuidada, incluindo microfones direcionais com alcance de centenas de metros e câmeras ocultas, para atividades de vigilância e coleta de informações.

Um oficial da Abin também mencionou o uso de programas maliciosos, desenvolvidos por um servidor do departamento de inteligência, para invadir dispositivos sem o conhecimento dos usuários. Esses programas, geralmente introduzidos através de links suspeitos, permitem o hackeamento de dispositivos, uma prática altamente invasiva.

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Esses relatos reforçam a existência da chamada "Abin paralela", que operava sob o comando de Ramagem, realizando monitoramento informal de alvos selecionados, sem a devida autorização ou supervisão.

Em resposta às acusações, a Abin afirmou que está cooperando totalmente com as autoridades e que está comprometida em conduzir seu trabalho de inteligência de forma legítima e republicana.

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