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AGU pede a Celso de Mello para entregar vídeo apenas com a parte de Moro

Pouco depois do pedido da AGU, no entanto, a defesa de Sérgio Moro pediu que o decano do STF mantenha a ordem para a Presidência entregar a gravação integral da reunião. Segundo Moro, não pode ficar a cargo de Jair Bolsonaro destacar trechos da reunião que considera importantes

Jair Bolsonaro, Sergio Moro e Celso de Mello (Foto: Agência Brasil | STF)
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247 - A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou novo pedido ao ministro do Supremo Tribunal Feeral Celso de Mello em que pede "reconsideração" de decisão que obrigou o governo a apresentar a gravação da reunião ministerial ocorrida no dia 22 de abril. Agora o órgão quer que seja apresentada somente a parte em que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro aparece.

"Em complementação à petição anteriormente aviada, rogar seja também avaliada a possibilidade de reconsiderar a ordem de entrega de cópia de eventuais registros audiovisuais de reunião presidencial ocorrida no dia 22 de abril de 2020, para que se restrinja apenas e tão-somente a eventuais elementos que sejam objeto do presente inquérito", disse a AGU, de acordo com relato da CNN

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Horas depois do pedido da AGU, a defesa do ex-ministro Sérgio Moro entrou com pedido no STF para que o ministro Celso de Mello mantenha a ordem para que a Presidência entregue ao STF a gravação integral da reunião. 

Os advogados do ex-ministro argumentaram que não pode ficar a cargo de Jair Bolsonaro destacar trechos da reunião que considera importantes.

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“Eventuais colocações constrangedoras do Exmo. Presidente da República, passíveis de constatação durante esta reunião, sobre estes ou outros assuntos ali tratados, não são motivos aptos a impedir o atendimento da determinação de Vossa Excelência, pois não se revelam “segredo de estado” (como referido pela AGU, que estejam ligados, por exemplo, às Relações Exteriores), estes sim, uma vez detectados no exame a ser realizado por Vossa Excelência sobre os tais registros audiovisuais, passíveis de proteção através de sigilo parcial”, diz a defesa de Moro, segundo o site O Antagonista.

Em depoimento à Polícia Federal, Moro disse que Bolsonaro anunciou, durante o encontro com o seu primeiro escalão de governo, que iria "interferir em todos os ministérios" e que, s nãoe conseguisse trocar o comando da PF no Rio de Janeiro, ele trocaria o diretor-geral da corporação e o próprio ministro da Justiça.

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O ex-juiz deixou o governo no dia 24 de abril, depois que Bolsonaro exonerou Mauricio Valeixo da Diretoria-Geral da PF. Moro apontou crime de responsabilidade do seu então chefe. "O presidente me relatou que queria ter uma indicação pessoal dele para ter informações pessoais. E isso não é função da PF", acrescentou.

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