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Brasil

Após Telegram cumprir determinação do STF, Bolsonaro diz que Alexandre de Moraes "recuou"

"É um ato lamentável que a tempo ele resolveu recuar", disse Jair Bolsonaro sobre o bloqueio determinado pelo ministro do STF

(Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)
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Lisandra Paraguassu, Reuters - O presidente Jair Bolsonaro comemorou o que classificou como um recuo do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que liberou o Telegram na tarde de domingo, depois de o aplicativo cumprir determinações judiciais.

Bolsonaro disse ainda que espera não ter mais "surpresas" desse tipo nas eleições.

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Em uma entrevista no Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que Moraes "ia perder no plenário isso daí, e resolveu recuar."

Na verdade, depois da determinação judicial de bloquear o aplicativo, o CEO do Telegram, Pavel Durov, pediu desculpas pela "negligência" em não ter cumprido sete decisões judiciais determinadas pelo STF nos últimos meses e pediu mais prazo.

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Moraes deu 24 horas para que as determinações fossem cumpridas e o Telegram retirou do ar os canais e postagem determinadas, inclusive uma do próprio Bolsonaro, com informações de uma investigação sobre tentativa de hackeamento do sistema do Tribunal Superior Eleitoral. Bolsonaro alegava, erroneamente, que o ataque poderia chegar ao sistema de apuração das urnas eletrônicas.

Com o cumprimento das ordens judiciais, Moraes suspendeu o bloqueio do Telegram no país.

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"São dezenas de milhões de pessoas que usam Telegram. Você não pode prejudicar essas pessoas que usam Telegram para fazer negócio, tratamento médico, defesa civil... Isso é um crime fazer isso daí. É um ato lamentável que a tempo ele resolveu recuar", disse o presidente.

O governo usou a Advocacia Geral da União (AGU) para entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade em favor do Telegram. A Adin chegou a ser distribuída para a ministra Rosa Weber, mas não foi apreciada antes da revogação da decisão por Moraes.

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Bolsonaro, no entanto, demonstrou temor de que novas ações atinjam o aplicativo, largamente usado pelas redes bolsonaristas.

"Espero que não tenhamos nenhuma surpresa por parte do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), disse.

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Até o momento, o Telegram é o único entre os principais aplicativos de mensagens e redes sociais que não fechou ainda uma colaboração com o TSE com vistas à campanha eleitoral deste ano.

O Telegram não tem nenhum tipo de moderação de postagens, mas segundo nota do STF, o aplicativo informou que "estabelecerá relações de trabalho com agências de checagem; restringirá postagem pública para usuários banidos por espalhar desinformação; além de atualizar termos de serviços e promover informações verificadas".

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Alexandre de Moraes será o presidente do TSE durante o período eleitoral.

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