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“Comandante do Exército precisa ser demitido, investigado e eventualmente preso”, diz Breno Altman

No dia das invasões terroristas, Júlio César de Arruda deu ordens para que seus homens fizessem uma barreira e impedissem a PM-DF de prender manifestantes

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Alan Santos/PR)
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247 - O jornalista Breno Altman participou do programa Bom Dia 247 desta segunda-feira (16) e defendeu que o comandante do Exército, Júlio César de Arruda, deve ser imediatamente demitido, investigado e eventualmente preso, após vir à tona que, no dia das invasões terroristas, ele deu ordens para que seus homens fizessem uma barreira e impedissem a PM-DF de prender os extremistas.

“Na noite do domingo (8), quando a PM do DF, já sob intervenção federal e já existindo uma ordem emitida pelo ministro Alexandre de Moraes de dissolução do acampamento em frente ao quartel-general o Exército, quando a PM do DF vai ao acampamento cumprir essa ordem, ela se depara com uma linha de blindados e soldados impedindo o acesso da PM para cumprir essa ordem de dissolução do acampamento. Como é uma área de segurança nacional, o Exército disse ‘aqui vocês não entram’”, relata Altman. 

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“O ministro da Defesa e o ministro da Justiça - e quem conta isso é o próprio Flávio Dino durante entrevista - vão ao Forte Apache e conversam com o comandante do Exército. E nessa conversa fica acertado que a polícia, em vez de executar aquela ordem de dissolução do acampamento e prisão dos golpistas na noite do próprio domingo, o faria apenas na manhã de segunda-feira. Esse interregno de oito horas foi suficiente para a fuga de centenas, talvez milhares, de golpistas. O Exército deu fuga, efetivamente, a todos aqueles que quiseram sair do acampamento antes que a polícia chegasse, às 8h. Calcula-se que havia naquele momento no acampamento de três a cinco mil pessoas. Quando a PM chega, tinha menos 1,2 mil”, elucida o jornalista. 

Altman ainda alerta: “Diz o Washington Post, com todas as letras, que o responsável por essa determinação teria sido o general Júlio César de Arruda, o comandante do Exército. Isso é uma clara ação de obstrução de Justiça. Isso é um crime. Evidente que é uma ação que exige duas medidas: desoneração e a investigação do comandante do Exército e sua eventual prisão disciplinar imediata, uma vez confirmada essa informação. E é muito fácil confirmar, o próprio ministro Flávio Dino e o próprio ministro José Múcio podem confirmar. É necessário perguntar ao ministro Flávio Dino e ao ministro José Múcio qual foi o teor dessa conversa e dessa negociação, e porque eles se sentiram obrigados a adiar uma ação que a Justiça tinha determinado que ocorresse imediatamente. Até agora não foram feitas essas perguntas, embora essa informação exista há uma semana”.

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