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Brasil

Dilma defende nas redes menina de 10 anos que foi agredida por fanáticos

Ex-presidente lembra que o aborto é permitido por lei em casos de estupro e critica a rede de agressões à criança fomentada por bolsonaristas e por Damares Alves

(Foto: Ederson Casartelli | Reprodução)
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247 - A ex-presidente Dilma Rousseff publicou nesta segunda-feira (17) uma série de tweets em defesa da interrupção da gravidez de uma menina de 10 anos que havia sido estuprada desde os seis anos de idade pelo tio. Ela também repudiou os "fanáticos" que cercaram o hospital em ato contra a intervenção cirúrgica, incentivados por bolsonaristas e pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

Dilma lembrou que o aborto é garantido por lei em casos de estupro e é "um direito humano fundamental". A ex-presidente também parabenizou as mulheres que foram ao hospital expulsar os fundamentalistas religiosos.

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"Dados mostram que 66 mil mulheres foram estupradas em 2018 no Brasil e que 53,8% das vítimas eram meninas ou crianças com menos de 13 anos. Uma delas é a menina/criança do interior do ES violentada pelo tio desde os 6 anos e que, grávida, foi autorizada a fazer um aborto. Apesar da permissão legal e judicial, um grupo de fanáticos mobilizado pela ministra Damares tentou invadir o hospital de PE em que a menina foi operada, para impedir a cirurgia. Gravidez aos 10 anos é de enorme risco e os fanáticos não consideraram a ameaça à vida dela. O aborto é permitido em gravidez decorrente de estupro, risco de vida à mulher e anencefalia do feto. O governo quis descumprir a lei. Ao trauma do estupro e da gravidez que a menina nem é capaz de entender, esteve na pauta acrescentar a morte de uma criança de 10 anos. A menina foi salva pela ação humanitária do Centro de Saúde Amauri de Medeiros. O grupo de fanáticos que cercou o hospital foi afastado pela ação corajosa das mulheres do Fórum de Mulheres de PE, que foram ao local para apoiar o cumprimento de um direito humano fundamental", escreveu a ex-presidente.

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