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Brasil

Dilma: no Brasil e nos EUA, negros são sufocados pela violência

Em meio ao repúdio global contra a morte do cidadão negro George Floyd, que morreu asfixiado por um policial branco nos EUA, a ex-presidente Dilma Rousseff disse que a "violência contra os negros, cometida por polícias fascistizadas, é autorizada por governantes autoritários e preconceituosos, como Trump e Bolsonaro"

Dilma cobra queda de preços dos combustíveis. (Foto: Brasil247)
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247 - A presidente deposta pelo golpe de 2016, Dilma Rousseff, afirmou que "a violência contra os negros, cometida por polícias fascistizadas, é autorizada por governantes autoritários e preconceituosos, como Trump e Bolsonaro". A declaração veio após os intensos protestos e repúdios em nível global contra a morte de um cidadão americano - George Floyd, o que morreu asfixiado por um policial no estado de Minnesota. Vale ressaltar que Jair Bolsonaro tomou um copo de leite puro durante uma live presidencial -  movimentos neonazistas adotam o copo de leite como símbolo.

"O que têm em comum o acontecido com o americano George Floyd e com as crianças brasileiras Kauan Rozário, Aghata Félix, Kauê Ribeiro e João Pedro Pinto? Os cinco eram negros, pobres, socialmente excluídos e foram assassinados este ano em ações policiais", afirmou Dilma. "No Brasil, os negros, sobretudo os jovens negros, sabem que aqui 'não conseguirão respirar' enquanto a violência do racismo não for denunciada, barrada e integralmente superada".

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Leia a íntegra da nota:

A violência contra os negros, cometida por polícias fascistizadas, é autorizada por governantes autoritários e preconceituosos, como Trump e Bolsonaro

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O que têm em comum o acontecido com o americano George Floyd e com as crianças brasileiras Kauan Rozário, Aghata Félix, Kauê Ribeiro e João Pedro Pinto? Os cinco eram negros, pobres, socialmente excluídos e foram assassinados este ano em ações policiais. O primeiro vivia em Minneapolis, os demais moravam em bairros pobres do Rio de Janeiro, e todos foram vítimas do racismo estrutural e da herança escravista que cobrem com uma mancha de violência e infâmia a vida cotidiana destes dois países.

Apesar das diferenças históricas, o racismo naturalizado nas relações sociais do Brasil e tolerado nos Estados Unidos sustenta a desigualdade, a injustiça e a violência, que tornam a vida dos negros um risco permanente. No Brasil, nove em 10 mortos pela polícia são negros, e metade deles é jovem. No ano passado, o número de negros mortos pela polícia no Brasil aumentou 29% (49% quando incluídos os pardos), enquanto o número de brancos assassinados em ações policiais diminuiu 13,6%.Os negros também têm suas vidas abreviadas pela exclusão do trabalho formal, pela fome, pela miséria e, neste momento, aqui e nos EUA, pela epidemia, que atinge mais brutalmente as comunidades pobres em que vivem.

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O povo americano está nas ruas protestando contra o assassinato de George Floyd e, apesar das ameaças de recrudescimento da violência de estado por parte de Trump, multidões de todas as etnias gritam que sem justiça não haverá paz .

A violência contra os negros, cometida por polícias fascistizadas, é autorizada por governantes autoritários e preconceituosos, como Trump e Bolsonaro, ou defensores da formação de milicias paramilitares, como o presidente brasileiro, e por governadores que, como o do Rio, assumiram anunciando tiros de fuzil na cabeça de suspeitos. Também no Brasil, os negros, sobretudo os jovens negros, sabem que aqui “não conseguirão respirar” enquanto a violência do racismo não for denunciada, barrada e integralmente superada.

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