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Brasil

Dilma: “Parte da direita rompeu com neofascismo, mas sustenta o neoliberalismo de Guedes”

Ex-presidente Dilma Rousseff disse também que o centrão, apesar dos problemas, tem mais apreço pela democracia do que próprio Bolsonaro, que flerta com a ruptura democrática

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247 - A ex-presidente Dilma Rousseff avaliou nessa segunda-feira, 15, que setores das elites ainda enxergam na agenda econômica de Jair Bolsonaro, conduzida pelo ministro Paulo Guedes, a oportunidade para ficar mais rica e ampliar seus negócios. 

“Uma parte da direita brasileira rompeu com o neofascismo, mas sustenta o neoliberalismo de Guedes”, disse Dilma, durante participação  no Brazil Forum UK 2020, evento promovido por estudantes brasileiros da Universidade de Oxford. Dilma concedeu uma entrevista ao professor Timothy Power, brasilianista que leciona em Oxford, transmitido no começo da noite de segunda-feira Estadão.

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A ex-presidente afirmou que não vê um cenário possível a um impeachment de Jair Bolsonaro neste momento, tendo em vista que setores da direita no Congresso e segmentos empresariais ainda não se convenceram da gravidade da crise com a permanência de Bolsonaro. “Não acredito que estejam dadas as condições para Bolsonaro sofrer um impeachment e também acho que não tem condição de fazer um autogolpe”, afirmou a petista.

Dilma também falou da relação de Bolsonaro com o Centrão, o grupo de partidos conservadores que apoia o governo em troca de cargos no governo e na liberação de emendas parlamentares do Orçamento da União. Ela considera que o Centrão, apesar dos problemas, tem mais apreço pela democracia do que próprio Bolsonaro, que flerta com a ruptura democrática antes mesmo de ser eleito e defendia a ditadura militar ainda durante os anos 90.

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“Para combater o PT, criminalizaram a política”, lamentou. Ela lembra que Bolsonaro se elegeu criticando a velha política. “Mas essa história de velha e nova política é fachada. O fascismo de Bolsonaro é mais antigo que a política do Centrão. O Centrão convive mais com democracia do que o neofascimo, que corrói a democracia”, disse.

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