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Brasil

Em menos de um mês, gasto de cartão corporativo do Bolsonaro aumenta quase R$2 milhões, mostra levantamento de Elias Vaz

O gasto em janeiro e fevereiro foi de R$2.933.432,11. Agora, o valor saltou para R$4.649.448,66

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
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247 - Um levantamento do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) mostra uma despesa de quase R$2 milhões com o cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro apenas neste mês.  De acordo com dados atualizados do Portal da Transparência, o gasto em janeiro e fevereiro foi de R$2.933.432,11. Agora, o valor saltou para R$4.649.448,66, ou seja, só no mês de março, que ainda não terminou, a despesa é de R$1.716.016,55. 

 "É vergonhoso! O que Bolsonaro está fazendo é uma verdadeira farra com o cartão corporativo. E quem paga essa conta é o povo brasileiro. É dinheiro público que o presidente está torrando", afirma o parlamentar. 

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Do total informado, R$3,2 milhões são referentes à Secretaria Geral da Presidência, ou seja, são gastos diretos de Jair Bolsonaro. Além disso, já a despesa do cartão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), de R$965,4 mil, e do Gabinete de Segurança Institucional, de R$458 mil. "Essas informações desmentem a afirmação do presidente de que o gasto do cartão é alto por conta da sua equipe de segurança. Essas despesas são pagas com cartões separados e a maior parte da conta é do Bolsonaro", explica Elias Vaz. 

No início de fevereiro, o deputado apresentou petição solicitando ao  relator do caso no Tribunal de Contas da União, ministro Antonio Anastasia, mais agilidade na conclusão de auditoria, solicitada pelo parlamentar, nos gastos do cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro.  O deputado também cobra acesso à auditoria.

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TCU

Elias Vaz é autor da PFC aprovada pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara Federal. No TCU, o ministro Raimundo Carreiro foi nomeador relator do caso. No decorrer do processo, ele recebeu indicação de Bolsonaro para assumir a embaixada do Brasil em Portugal. 

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O deputado Elias Vaz pediu a suspeição do ministro para continuar à frente da auditoria sobre o cartão corporativo. No entanto, Carreiro chegou a incluir o caso na pauta, que seria sigilosa, no dia 1 de dezembro do ano passado, mas depois acabou voltando atrás e retirando o processo da ordem do dia. O processo está parado desde então. 

Carreiro acabou mesmo assumindo a embaixada e abriu espaço para o ex-senador e ex-governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia. O novo ministro assumiu no dia 3  de fevereiro e passou a ser o relator da auditoria do cartão corporativo.

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