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Brasil

FHC, que apoiou o golpe de 2016, diz que não iguala Lula a Bolsonaro: "não simbolizam a mesma coisa"

Em entrevista ao Roda Viva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou a falsa simetria criada pela mídia entre Lula e Bolsonaro. "Eu não igualo Lula a Bolsonaro. Os temperamentos são diferentes. E eles também não simbolizam a mesma coisa. O Lula simboliza a inclusão de grupos de trabalhadores", disse o ex-presidente

Fernando Henrique Cardoso (Foto: Reprodução/Roda Viva)
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247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos principais artífices do golpe de 2016, defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante entrevista ao programa Roda Viva, FHC criticou a falsa simetria estabelecida entre Lula e Jair Bolsonaro. 

"Eu não igualo Lula a Bolsonaro. Primeiro que eu não conheço o Bolsonaro, nunca vi, nem sabia que existia. o Lula eu conheço, desde que era operário. Os temperamentos são diferentes. E eles também não simbolizam a mesma coisa. O Lula simboliza a inclusão de grupos de trabalhadores, pessoas que estavam na vida social integrada, na vida política, o Lula trouxe para a vida política. O Bolsonaro não precisou trazer ninguém, ele parece estar num grupo que tem mais restrições", disse o ex-presidente tucano. 

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Fernando Henrique disse também que não recusaria integrar uma frente em defesa da democracia com a participação de Lula. "Eu acho que nas circunstâncias que nós vivemos seria um engano daqueles que são democratas não se juntarem para evitar que haja a continuidade", afirmou. 

Militares vão pagar por erros 

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Também no Roda Viva, Fernando Henrique Cardoso afirmou que militares irão pagar tanto pelos erros quanto pelos acertos ao comentar o número excessivo de militares em cargos no governo de Jair Bolsonaro (sem partido). "

Acho que há um excesso [de militares], não é necessário. Há gente civil competente, assim como militares também. Agora, eu, se fosse presidente —ainda bem que não sou mais porque é complicado—, não poria ninguém só de uma categoria, acho que é exagero. Tudo que fizer vai ser atribuído aquela categoria. Os militares, queiram ou não queiram, vão pagar agora pelos erros e também pelos acertos do governo", disse FHC.

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