Financiamento público da campanha 2022 será recorde: R$ 6,7 bilhões
Coligações encabeçadas pelo ex-presidente Lula e por Jair Bolsonaro receberão R$ 1,155 bilhão e R$ 1,049 bilhão, respectivamente
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247 - O Orçamento para 2022 aprovado esta semana pelo Congresso Nacional prevê que o financiamento das campanhas eleitorais do próximo ano chegue ao valor recorde de R$ 6,7 bilhões, 57% maior que o registrado em 2018, já com os números corrigidos pela inflação.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, se as coligações em curso pelos dois principais candidatos à Presidência da República se confirmarem, a que terá o ex-presidente Lula (PT, PSB, PC do B e PSOL) receberá R$ 1,155 bilhão. Já a coligação de Jair Bolsonaro (PL, PP e Republicanos) terá à sua disposição R$ 1,049 bilhão, já somados os recursos dos fundos eleitoral e partidário.
Os valores ficam bem acima do que será destinado ao Podemos, que o ex-juiz Sergio Moro, condenado por parcialidade nos processos contra o ex-presidente Lula, que poderá fazer uso de R$ 231 milhões. O montante, porém, poderá subir, caso seja confirmado o apoio do União Brasil, fruto da fusão do PSL com o DEM, que ainda depende de aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“O União Brasil tem a maior fatia das verbas dos dois fundos, quase R$ 1 bilhão. Somado ao Podemos, levaria o ex-juiz a ser o campeão das verbas públicas de campanha, com R$ 1,187 bilhão”, destaca a reportagem. O PDT, que tem o ex-ministro Ciro Gomes como pré-candidato, terá R$ 302 milhões da verba eleitoral.
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