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Brasil

Greve na Petrobras é interrompida com saldo positivo e apoio de outros setores

A greve teve adesão de mais de 21 mil trabalhadores em 121 unidades do sistema Petrobras, e a mobilização dos trabalhadores em 13 estados. Durante todo o tempo de paralisação a direção da FUP permaneceu na sede para negociações

(Foto: FUP/Divulgação)
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Por Denise Assis, para o Jornalistas pela Democracia 

A mais longeva greve dos petroleiros desde o ano de 1995 - quando a paralisação atingiu 32 dias -, a greve dos petroleiros (21 dias parados) praticamente passou em branco pela mídia tradicional. A greve foi deflagrada em solidariedade às demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), uma das subsidiárias da Petrobras, e contra a privatização dissimulada, da empresa, que vem sendo fatiada e seus ativos colocados à venda, o que acabou por contribuir para o lucro (anunciado com pompas e circunstâncias nesta semana, pela direção), de R$ 40,1 bilhões. 

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No dia 18 o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que a greve dos petroleiros era ilegal e impôs à categoria uma multa de R$ 500 mil. Ele alegou que a greve tinha caráter “político” e desrespeitava “a lei de greve”. Os petroleiros prosseguiram com o movimento que teve ato de apoio no Centro do Rio, São Paulo e de vários outros setores, como os professores, economistas e caminhoneiros, por exemplo. Os petroleiros realizaram uma marcha nacional em defesa do emprego, da Petrobras e do Brasil, na tarde de terça-feira (18). A manifestação saiu do Edifício Sede da Petrobras (Edise), no centro do Rio de Janeiro, e reuniu milhares de manifestantes. A greve teve adesão de mais de 21 mil trabalhadores em 121 unidades do sistema Petrobras, e a mobilização dos trabalhadores em 13 estados. Durante todo o tempo de paralisação a direção da FUP permaneceu na sede para negociações.

Na noite de ontem, (dia 19), após o indicativo do Conselho Deliberativo da FUP, os integrantes da Comissão Permanente de Negociação, que estão há 20 dias dentro da sede da Petrobrás, divulgaram um vídeo para reforçar “a importância da unidade da categoria nesse momento de acúmulo de forças para avançar no atendimento da pauta de reivindicações da greve e também nas lutas contra o desmonte da empresa”. 

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Comunicaram, ainda, a decisão das direções sindicais de todo o país, que avaliaram que “o momento é de acumular forças para buscar o atendimento da pauta de reivindicações que a gestão da Petrobrás tem se recusado a negociar”. O Conselho indicou a suspensão provisória da greve para que a Comissão Permanente de Negociação da FUP possa participar na sexta-feira, 21, da negociação no TST, junto com representantes do Ministério Público do Trabalho. O indicativo destaca ainda que a greve será retomada, caso não haja avanços na mediação feita pelo Tribunal. 

Veja abaixo os números da greve:

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Balanço das AGEs dos Sindicatos da FUP sobre a Greve;

1. RS: 7:30h - Suspensão

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2. PR/SC: 15:30h - 

3. PR: 15h - Suspensão

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4. SP: 17h - 

5. MG: 15:30h - 

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6. CX: 7:30h - Suspensão

7. NF: ?

8. ES: 7h - Suspensão

9. BA: 15h. Suspensão

10. PE/PB: Suspensão

11. RN: 13h - Suspensão

12. CE/PI: 13h -  Suspensão

13. AM: 7:30h - Suspensão

Sindicatos da FNP:

1. SJC: Suspensão

2. LP: Suspensão

3. RJ: Suspensão

4. PA/MA/AP: ?

5. SE/AL: não fez greve

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