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Brasil

"Lula e Alckmin construíram saída honrosa e muito boa para o Brasil", diz marqueteiro de Tebet e idealizador da chapa vencedora

Para o marqueteiro Felipe Soutello, a senadora Simone Tebet "hoje é uma grande fiadora de uma certa governabilidade" para o novo governo Lula

Simone Tebet, Lula e Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - O marqueteiro Felipe Soutello, responsável pela escolha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para ser o vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que atuou na campanha presidencial da senadora Simone Tebet (MDB),  afirmou que a parlamentar é a "grande fiadora" do governo eleito e que eleição “não é jogo de pôquer. 

“Tem um dia seguinte. A política é uma trajetória. A Simone respeitou muito esse processo. Não pode ser tudo ou nada. Quem não tem visão de conjunto é menos tolerante. Quem acha que o outro tem que viver de acordo com seu jeito de ser, que é o nosso problema da clivagem evangélica", disse Soutello ao jornal Folha de S. Paulo.

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“A Simone hoje é uma grande fiadora de uma certa governabilidade, do ponto de vista de uma imagem pública que esse governo pode ter, para mostrar amplitude, direção ao centro, alguma previsibilidade e tranquilidade. E é uma grande cabo eleitoral para as eleições de 2024 em qualquer cidade”, disse Soutello.

Na entrevista, Soutello, destaca que a união Lula-Alckmin resultou na “chapa dos fênix. Um saiu da cadeia para virar presidente da República. O outro foi expulso do PSDB por neófitos da política, ele foi desrespeitado. E construíram uma saída honrosa e muito boa para o Brasil. Essa ideia foi dada pela primeira vez no dia em que Bruno [Covas] foi enterrado, em 2021. Eu formulei isso para Fernando Haddad, foi a primeira pessoa com quem eu conversei sobre o assunto. E a Simone apareceu na minha vida depois”.

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Para ele, o cenário político da próxima eleição presidencial, que será realizada em 2026 e na qual Lula já afirmou que não pretende disputar um novo mandato, “abre uma avenida para outros players". Quais serão? Vamos ver quem vai sobreviver a esses três anos e meio. O que o Brasil precisa é ter quatro ou cinco opções de presidente com capacidade de fazer 10% de votos. A canalização dos interesses políticos numa dualidade de posições, como construímos de 2018 para cá, não interessa a um país diverso e fortalece figuras como Bolsonaro, porque é na contraposição que ele se estabelece”.

O marqueteiro observou, ainda, que Jair Bolsonaro (PL) prestou “Um grande desserviço à nossa democracia” ao promover a “desqualificação do debate público. É preciso cobrar responsabilidade política dos líderes pela comunicação que eles fazem. A gente meio que absolve os caras disso”.  “Bolsonaro trouxe isso [as fake news] para o cerne da sua fala no Palácio do Planalto. O candidato é responsável pela comunicação que faz e tem que responder por isso”, afirmou.

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