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Brasil

Maria Hermínia Tavares e o "funeral do PSDB": partido morreu em 2018, quando aderiu a Bolsonaro

"O PSDB foi a principal vítima da crise política que ajudou a dar à luz e a nutrir", afirma a cientista política e professora da USP

Maria Hermínia Tavares, FHC, Doria, Aécio Nevez e Aloysio Nunes (Foto: Reprodução | Reuters | GovSP | Ag, Câmara | Ag. Senado)
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247 - A cientista política e professora da USP Maria Hermínia Tavares, em artigo publicado na Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (10), tratou do "funeral do PSDB", partido que, para ela, morreu ao se aliar a Jair Bolsonaro (PL) em 2018.

A iminente aliança do ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), ex-tucano, com o ex-presidente Lula (PT), segundo Hermínia Tavares, "pode ser comparada à missa de sétimo dia de um partido que foi uma das vigas mestras do sistema político inaugurado com a democracia, nos longínquos anos 1980".

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"Os tucanos começaram a minar seu próprio chão assim que, no dia seguinte à derrota de 2014, Aécio Neves contestou o resultado das urnas — pedra de toque do sistema do qual era um dos fiadores", afirma a especialista. 

Além disso, a implosão do PSDB continuou quando a sigla, "com malandro entusiasmo", aceitou a Lava Jato e embarcou "alegremente na operação".

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"A sigla morreu em 2018, quando seus eleitores tradicionais migraram em massa para Jair Bolsonaro, uns a contragosto, outros exultantes por encontrar, enfim, o chefe de suas afinidades", diz Hermínia Tavares.

Para ela, "o PSDB foi a principal vítima da crise política que ajudou a dar à luz e a nutrir, abrindo as portas para o que há de mais primitivo e cruel no país. Deixou órfãos políticos e eleitores que poderiam dar sustentação a uma direita civilizada como as democracias sempre comportam. Mas que nenhum dos candidatos da chamada terceira via parece, por ora, ser capaz de agregar".

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