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Brasil

“O racismo é uma ofensiva do capitalismo”, diz Paulo Galo, líder dos entregadores antifascistas

Para Galo, “o capitalismo desvaloriza o ser para poder comprá-lo. E ele faz isso com o racismo. Faz o preto alisar o cabelo, faz aquele preto se sentir menos”. Assista na TV 247

Paulo Galo (Foto: Divulgação)
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247 - Líder dos entregadores antifascistas, Paulo Galo concedeu entrevista à TV 247 e compartilhou uma reflexão sobre a ligação entre o racismo e o capitalismo. Para ele, o racismo está a serviço do capitalismo na medida em que tenta desvalorizar os seres humanos a ponto de estes se renderem e se venderem ao capitalismo.

“Eu tenho uma percepção de que no Brasil raça e classe são o mesmo assunto. Você não desconecta. O que é o racismo? É um processo de desvalorização do ser. O capitalismo não consegue calcular o valor e então o que ele faz? Desvaloriza o ser para poder comprá-lo. Então ele faz isso com o racismo. O racismo é um processo de desvalorização do ser para poder obtê-lo, para poder comprá-lo. Imagina um preto que tem valor, que deixa seu cabelo afro, que usa sua bata africana. O capitalismo não pode comprar isso, e o capitalismo sabe. O que ele faz? Desvaloriza. Faz o preto alisar o cabelo, faz aquele preto se sentir menos, se sentir inferior para poder comprá-lo. Então o racismo é uma ofensiva do capitalismo”, explicou.

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Quando o racismo não consegue desvalorizar o indivíduo e, por consequência, ele não poder ser comprado, o capitalismo nutre ódio e mata esta pessoa, como ocorreu com a vereadora Marielle Franco, disse Galo. “A gente precisa se comunicar urgentemente com os nossos porque senão eles pegam os nossos, desvalorizam os nossos e compram os nossos. Então o que temos que fazer? Voltar a valorizar os nossos para poder quebrar o capitalismo. Se tem uma coisa que quebra o capitalismo é o valor. O capitalismo não sabe calcular valor, só sabe calcular o preço das pessoas. Você não tem preço, você tem valor. Como o capitalismo vai comprar o seu valor? Ele não consegue. Ele vai tentar te desvalorizar para te comprar. E se ele não conseguir te comprar ele vai te odiar, porque o capitalismo odeia tudo aquilo que ele não pode comprar, e aí ele mata”.

Para o líder dos entregadores, “não tem nada mais ofensivo ao capitalismo do que um preto comunista, do que um preto socialista, um preto anarquista, um preto armado, um pantera negra”.

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