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Brasil

Recuperar empreiteiras é o interesse do Brasil contra os "ativistas" anti-nacionais Moro e Dallagnol, diz Walfrido Warde

Advogado afirmou que a renegociação dos acordos de leniência das empreiteiras é o interesse nacional

Walfrido Warde, Deltan Dallagnol e Sergio Moro (Foto: Reprodução/Youtube | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Jefferson Rudy/Agência Senado)
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247 - O advogado Walfrido Warde, que faz parte de um grupo de profissionais do direito que foi à Justiça pedir a renegociação dos acordos de leniência das empreiteiras nacionais, afirmou que essas empresas foram injustiçadas pela Lava Jato e que a ação apresentada representa o interesse do País contra os "ativistas" anti-Brasil Sergio Moro e Deltan Dallagnol. 

Walfrido Warde afirmou ao jornalista Chico Alves, do portal UOL, que as empreiteiras foram alvo de abusos da Lava Jato e que os acordos defendidos pelo agora senador e deputado não possuem valor prático, uma vez que a operação quebrou as empresas. 

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"A realidade é uma só: essas empresas nunca foram condenadas a nada. Elas se submeteram a um acordo, se comprometendo a pagar os valores de indenização e de multa. Mas qual valor foi combinado? Para qualquer acordo com o Estado, de saída não há igualdade de condições. O Estado é um mastodonte, é um leviatã. Quando se faz um acordo com o Estado naquela circunstância, então, é coação. A doutrina que trata da formação dos contratos e seus efeitos diz que toda vez que uma empresa celebrar um contrato temendo ser alvo de ação penal está submetido a coação e, portanto, há potencialmente vício no contrato. E nesse caso, as empresas não eram alvo de ações criminais, mas os seus administradores e os controladores eram. Então, empresas cujos administradores e controladores ou estavam presos ou estavam em via de ser presos ou eram processados criminalmente, expostos na televisão com pernas algemadas e mãos algemadas, fizeram qualquer negócio e foram submetidas a acordos escorchantes", disse Walfrido Warde.

"E o que é pior: não serão cumpridas porque elas são incapazes de cumprir. Ou seja, são acordos fantásticos, mas para inglês ver. O que a imprensa está cobrando, o que o tarado do cadafalso está cobrando (Segio Moro), é um retrato bonito de uma empresa ferrada, que por consequência significa o Erário ferrado, porque ela não vai pagar nada, porque ela vai quebrar. Pior é que ela vai quebrar e vai parar de gerar emprego, vai parar de pagar impostos, vai parar de afirmar o conteúdo nacional. A sua falência vai tornar o país menos competitivo e incapaz de exportar serviços de construção pesada. O que esse grupo de 12 advogados está fazendo é trabalhar pelo Brasil", acrescentou.

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Em relação ao ex-juiz suspeito Sergio Moro e seu comparsa, Deltan Dallagnol, Warde afirmou que "eles fizeram um ativismo contra os interesses nacionais, que têm na preservação das empresas um bem social tutelado em si. É do interesse do Brasil que as empresas sejam preservadas".

De acordo com um estudo do Dieese, a Operação Lava Jato destruiu 4,4 milhões de empregos e inviabilizou praticamente todas as empresas brasileiras de engenharia, que já foram reputadas como as melhores do mundo. Hoje, as obras públicas no Brasil que não foram interrompidas estão sendo executadas por firmas internacionais, que não são melhores do que as brasileiras nem tecnicamente nem do ponto de vista ético.

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