Reforma da Previdência bolsonarista afetará estados mais ricos
Dentre os muito furos técnicos e as insaciedades privatistas, a reforma da previdência de Bolsonaro vai afetar mais os brasileiros dos Estados mais ricos da federação; os dados são do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Informações do governo atualizadas mostram que em São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais homens e mulheres se aposentam antes que a média nacional pelo sistema de tempo de contribuição - o que será o principal alvo da reforma
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247 - Dentre os muito furos técnicos e as insaciedades privatistas, a reforma da previdência de Bolsonaro vai afetar mais os brasileiros dos Estados mais ricos da federação. Os dados são do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Informações do governo atualizadas mostram que em São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais homens e mulheres se aposentam antes que a média nacional pelo sistema de tempo de contribuição - o que será o principal alvo da reforma.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "em sua estratégia para convencer a população e o Congresso Nacional sobre a necessidade de mudar as regras da Previdência, a equipe de Bolsonaro planeja usar o discurso de que a reforma vai combater a desigualdade regional. A proposta deverá ser enviada aos deputados e senadores na primeira quinzena de fevereiro. Pelo INSS, há duas formas de aposentadoria. Uma é por idade, que exige 65 anos, no caso de homens, e 60 anos para mulheres, além de pelo menos 15 anos de contribuições. Quando o trabalhador é do setor rural, essas faixas etárias caem cinco anos."
E acrescenta: "a reforma da Previdência buscará atacar essencialmente o segundo modelo de aposentadoria: o por tempo de contribuição, no qual, após 35 anos de trabalho formal para homens e 30 para mulheres, é possível adquirir o benefício. Hoje, não há idade mínima. Por esse sistema, em Santa Catarina, estado com a menor média, um homem geralmente se aposenta com 53 anos de idade; enquanto no Tocantins e no Pará registram 59, a maior média entre os estados."
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