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Brasil

Rui Pimenta: é Lula ou nada

O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, acredita que compactuar com o processo eleitoral fraudulento e pautado pela direita desvia a luta política contra o golpe de Estado; “Precisamos centrar forças na mobilização em defesa da democracia, que hoje é central na bandeira pela liberdade do ex-presidente, ou seja, é Lula ou nada”, ressalta; “Um passo importante no conjunto das organizações de esquerda seria deliberar que, se Lula não puder ser candidato, não haverá a legitimação dessa eleição, convocando o povo para negar esse processo eleitoral fraudulento e pautado pela direita”, defende; assista

O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, acredita que compactuar com o processo eleitoral fraudulento e pautado pela direita desvia a luta política contra o golpe de Estado; “Precisamos centrar forças na mobilização em defesa da democracia, que hoje é central na bandeira pela liberdade do ex-presidente, ou seja, é Lula ou nada”, ressalta; “Um passo importante no conjunto das organizações de esquerda seria deliberar que, se Lula não puder ser candidato, não haverá a legitimação dessa eleição, convocando o povo para negar esse processo eleitoral fraudulento e pautado pela direita”, defende; assista (Foto: Lais Gouveia)
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TV 247 - Em entrevista à TV 247 nesta terça-feira (1), o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, abordou os últimos fatos da esfera política, ressaltando a importância da resistência contra o golpe na luta pela liberdade do ex-presidente, que se encontra detido arbitrariamente na sede da Polícia Federal desde o último dia sete de abril. “É Lula ou nada”, ressalta Rui.

Primeiro de Maio

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Rui considera que o ato do Primeiro de Maio em Curitiba, marcado pela defesa da liberdade do ex-presidente Lula, poderia ter tido uma mobilização maior, mas alguns interesses políticos são tratados como prioritários. “A dispersão dos atos tem um caráter eleitoral também. Vários setores decidiram fazer atos próximos a suas bases eleitorais, o que é um erro”, avalia.

O presidente do PCO também critica o papel das centrais sindicais. “Você tem sete centrais sindicais, mas, na realidade, uma ou duas trouxeram de fato pessoas para o ato em Curitiba”, observa.  

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A respeito dos últimos dados apresentados demonstrando que, ao contrário do que o governo propaga, não houve nenhuma recuperação econômica, Rui considera que a crise está afetando a própria burguesia. “Mas isso não quer dizer que eles não irão tocar em frente o golpe, mas irão aprofundar o regime de exceção, promovendo repressão policial, militar e arbitrariedades com o povo brasileiro, afinal, se e o golpe for revertido no Brasil a América Latina se transformará num caos político para o imperialismo”, alerta.

“Não acredito em saída judicial”

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O presidente do PCO não acredita em uma saída via Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará a sua prisão na Lava Jato. “Seria incoerente se ele fosse solto pela via judicial, a tendência é manterem o ex-presidente preso”. 

Ele segue avaliando as táticas petistas. “Existe a expectativa de uma saída judicial, mas não considero muito realista e aparentemente não há o investimento do Partido dos Trabalhadores (PT) naquilo que seria crucial neste momento, uma mobilização em grande escala para colocar em xeque as iniciativas arbitrárias dos golpistas”, destaca.  

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Eleição

Rui considera um dos grandes riscos do momento uma chapa presidencial com o PDT, defendida por alguns setores do PT. “Essa movimentação pode criar fraturas no movimento de luta contra o golpe. O Ciro Gomes (PDT) não é um elemento na luta antigolpista, ele é um político tradicional que faz discurso eleitoral para conseguir votos, uma vez eleito é outra história”, condena.

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Ele segue criticando a postura política do presidenciável. “Ciro é um candidato abutre que está na expectativa da carniça de Lula para obter sucesso nas eleições, o seu triunfo eleitoral depende disso”, ressalta.

“É Lula ou nada”

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Ele explica o motivo de o PCO não lançar candidatura à presidência. "Seria correto fazer isso no momento em que a principal pessoa do processo eleitoral está presa? Não daremos a máxima importância para esse fato político? Seria uma postura anti-classista", explica.

“Um passo importante no conjunto das organizações de esquerda seria deliberar que, se Lula não puder ser candidato, não haverá a legitimação dessa eleição, convocando o povo para negar esse processo eleitoral fraudulento e pautado pela direita”, projeta Rui Costa Pimenta.  

Rui acredita que compactuar com o processo eleitoral, indicando nomes para chapas ou lançando candidaturas próprias, desvia a luta política contra o golpe de Estado, que hoje tem o seu principal refém político o ex-presidente Lula. “Precisamos centrar forças na mobilização em defesa da democracia, que hoje é central na bandeira pela liberdade do ex-presidente, ou seja, é Lula ou nada”, conclui.  

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