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Brasil

Sindicância não identificou propina, diz diretor da Petrobras

Diretor de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis de Lima Arruda (foto) esteve à frente da comissão de sindicância na Petrobras, instalada após denúncias de pagamento de propina pela empresa holandesa SMB Offshore; ele disse hoje à CPI do Senado que a investigação interna não encontrou evidência de pagamento de propina a funcionários; o ex-gerente-executivo internacional da estatal Luis Carlos Moreira da Silva também prestou depoimento e defendeu a compra da refinaria de Pasadena

Pedro Aramis de Lima Arruda, diretor de Segurança Empresarial da Petrobras, presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga denúncias de corrupção na estatal (Foto: Gisele Federicce)
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Agência Senado - De acordo com o diretor de Segurança Empresarial da Petrobras, Pedro Aramis de Lima Arruda, sindicância interna na empresa não encontrou evidência de pagamento de propina a funcionários da estatal pela empresa holandesa SBM Offshore. Arruda esteve à frente da comissão de sindicância na Petrobrás, instalada após denúncias divulgadas na imprensa de pagamento de propina pela SMB, para facilitar contratos com a Petrobras.

O diretor foi ouvido nesta manhã na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em reunião encerrada há pouco. Em resposta ao relator da CPI, senador José Pimentel (PT-CE), Arruda informou que Julio Faerman, representante da SBM no Brasil foi ouvido pela comissão de sindicância não tendo sido verificadas irregularidades na relação com a Petrobras.

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Arruda afirmou que todos os contratos da Petrobras com a SBM foram auditados por auditores da estatal, que confirmaram o cumprimento de regras adotadas pela empresa. Informou ainda que a sindicância não identificou pagamentos feitos pela estatal à empresa de Faerman ou a outro intermediário de negócios com a empresa holandesa.

Ex-gerente da Petrobras defende compra da refinaria de Pasadena

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Em depoimento nesta manhã à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras que funciona no Senado, Luis Carlos Moreira da Silva, ex-gerente-executivo internacional da empresa, afirmou que a compra da refinaria de Pasadena pela estatal ofereceu vantagens e seguiu procedimentos padronizados para esse tipo de negócio.

Ele repetiu argumentos expostos por outros executivos da estatal envolvidos na compra da refinaria, já ouvidos pela CPI. Conforme afirmou, a parceria firmada à época foi do interesse da Petrobras, que buscava a experiência da empresa belga Astra, então dona de Pasadena, na comercialização de petróleo, sendo que a estatal brasileira oferecia experiência de produção.

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Conforme relatou, visitas à refinaria mostraram que ela apresentava condições adequadas para aquisição, apenas com piores padrões de conservação de unidades inativas, em comparação com as práticas adotadas pela Petrobras, mas de acordo com os padrões seguidos nos EUA, onde só é feita manutenção de unidades que geram retorno.

Sobre a diferença entre o valor pago pela Astra quando adquiriu a refinaria e o valor muito mais alto cobrado da Petrobras, ele informou que à época da compra pela Astra, Pasadena estava impedida de operar por problemas trabalhistas e ambientais. A companhia belga teria pago valor menor por ter assumido os custos de resolução dos problemas, já sanados quando a estatal brasileira assumiu a refinaria.

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Moreira acrescentou que as duas cláusulas omitidas do resumo-executivo que serviu de base para a aprovação do negócio pelo Conselho de Administração eram "comuns" e não interfeririam na decisão de compra. As cláusulas em questão são a put option e a Marlim. A primeira determinava que, em caso de desacordo entre os sócios, a outra parte seria obrigada a adquirir o restante das ações. A segunda garantia à Astra Oil, sócia da Petrobras, um lucro de pelo menos 6,9% ao ano.

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