Singer: Datafolha mostra o Lulismo em movimento
Cientista político André Singer avalia o crescimento de Lula na pesquisa Datafolha; "Se, uma vez impedido de concorrer, Lula vai conseguir transferir os seus votos para o atual vice, Fernando Haddad, é outro problema. O acontecimento da hora é que o ex-mandatário, mesmo preso, conseguiu manter o seu nome vivo na política. Em decorrência, o lulismo tem chance, caso os próximos instantâneos confirmem o atual, de se converter em movimento"
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247 - O cientista político e professor da USP André Singer comentou neste sábado, 25, a pesquisa Datafolha divulgada nesta semana, que coloca o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança com 39 de intenções de voto.
"Após quatro meses preso, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceu de 30% em junho para 39% em agosto, estabelecendo 20 pontos percentuais de vantagem sobre Jair Bolsonaro (PSL) no segundo posto. Quando se observa o fenômeno por renda, percebe-se que é geral: Lula cresceu em todas as faixas econômicas. Mesmo entre os mais ricos houve um acréscimo na preferência pelo ex-presidente, que passou de 14% para 20%", diz Singer.
O cientista político lembra que entre os mais pobres, Bolsonaro despenca, com 10% de intenções, enquanto Lula tem 49%. "Com perdão pela metáfora analógica, se o fotograma de agosto for transformado no filme de uma tendência, setembro poderá mostrar a plena recomposição da potência lulista", diz ele.
"Se, uma vez impedido de concorrer, Lula vai conseguir transferir os seus votos para o atual vice, Fernando Haddad, é outro problema. O acontecimento da hora é que o ex-mandatário, mesmo preso, conseguiu manter o seu nome vivo na política. Em decorrência, o lulismo tem chance, caso os próximos instantâneos confirmem o atual, de se converter em movimento", avalia.
Leia na íntegra o texto na Folha de S. Paulo.
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