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Coronavirus

Vacina de Oxford precisa de mais trabalho em testes, diz estudo

Vista como pioneira no desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus, a Universidade de Oxford foi ultrapassada pela Pfizer, cuja vacina - que têm uma taxa de sucesso de cerca de 95% - começou a ser aplicada em idosos do Reino Unido nesta terça-feira

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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LONDRES (Reuters) - A AstraZeneca e a Universidade de Oxford têm que trabalhar mais para confirmar que sua vacina contra Covid-19 tem 90% de eficácia, segundo dados analisados pela comunidade científica publicados no periódico The Lancet nesta terça-feira, o que pode atrasar sua utilização na luta contra a pandemia.

Antes vista como pioneira no desenvolvimento de uma vacina contra a crise do coronavírus, a equipe britânica foi ultrapassada pela farmacêutica norte-americana Pfizer, cuja vacina - que têm uma taxa de sucesso de cerca de 95% - começou a ser aplicada em idosos do Reino Unido nesta terça-feira, em um acontecimento histórico batizado de “Dia V”.

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Resultados detalhados dos testes da AstraZeneca/Oxford eram aguardados ansiosamente desde que alguns cientistas criticaram a falta de informações de seu anúncio inicial do mês passado.

Mas o estudo do Lancet deu poucas pistas novas para explicar por que a eficácia foi de 62% para participantes do teste que receberam duas doses inteiras, mas de 90% para um subgrupo menor que recebeu meia dose e depois uma dose inteira.

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“(Isto) exigirá mais pesquisa à medida que mais dados do teste se tornam disponíveis”, disse o estudo.

Menos de 6% dos participantes do teste britânico receberam o regime de doses menores, e nenhum deles tinha mais de 55 anos, o que significa que é preciso pesquisar mais para investigar a eficácia da vacina em pessoas mais velhas, que são particularmente suscetíveis à Covid-19.

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Compilando os resultados, a eficácia geral foi de 70,4%, segundo os dados desta terça-feira -- acima do mínimo de 50% exigido pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), por exemplo.

As vacinas contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Moderna relataram níveis de eficácia de mais de 90% em testes de estágio avançado.

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Mas a vacina AstraZeneca/Oxford é considerada particularmente importante para combater a pandemia no mundo em desenvolvimento porque seria mais barata e fácil de distribuir.

“A mensagem básica é que a eficácia geral nos testes que são relatados aqui é de cerca de 70%, mas com uma descrição clara de sua incerteza”, disse.

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Stephen Evans, professor de farmacoepidemiologia da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

“A incerteza estatística é que a eficácia poderia atingir uma baixa de 55% ou uma alta de 80%. As vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna têm eficácias acima de 90% e são claramente mais eficazes em condições de teste”.

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A vacina da AstraZeneca é a principal aposta do governo brasileiro, até o momento, para o enfrentamento à pandemia, uma vez que já foi assinado um acordo pelo Ministério da Saúda com o laboratória para compra de doses e posterior transferência de tecnologia.

Paralelamente, o governo federal ingressou no programa de vacinas Covax, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e negocia com a Pfizer. Também há a vacina CoronaVac sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, do governo de São Paulo.

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